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Capítulo cento e vinte e oito: De inimigos a casados.
Por: Andrew DeLuca.
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Você é minha pessoa favorita. Sempre foi. Sempre será. Eu te amo. Amo tudo o que você é.
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- até amanhã - falei para Vincent - na verdade, até daqui a pouco na festa - me corrigi.
- até, e amanhã não precisa vir - ele me encarou sério.
- porque não?
- dia de folga, você tá sempre aqui, e quando preciso até fora do horário, merece uma folga, mas não se acostume - ele apontou um dedo na minha direção, depois riu - vai lá... Aproveita.
- valeu.
- nos vemos na segunda.
- até segunda chefe - concordei rindo.
Sai da editora e segui até um destino diferente da casa dos meus pais, precisava buscar meu presente, se Meredith pode fazer seus planos silenciosos, eu também poderia, na verdade eu comecei isso, estacionei o carro na garagem do prédio e desci, precisaria agradecer a Mark por não ter vendido o apartamento, ele me foi útil nos últimos meses, abri a porta do lugar vazio excerto pelo quadro no meio da sala, olhei para ele agora pronto, três meses de trabalho, não era tão bom assim na arte, mas me dediquei ao desenho daquele, me senti um pouco alto confiante demais, e nada modesto, tinha alguns talentos. Mas fazer um quadro foi bem difícil, foram dois rascunhos antes de entender que deveria começar o desenho no papel, e depois reproduzir na tela, guardei a folha de um metro para também dar a Meredith, tinha certeza que ela ia gostar de ver.
Admirei o desenho de nós dois juntos no dia do nosso casamento, o momento após trocarmos as alianças.
- falto uma coisa - peguei o lápis de carvão e me abaixei um pouco para assinar a obra - agora sim.
Recolhi tudo e desci.
Agora segui para casa imaginando todas as possíveis reações de Meredith, algumas vezes ela reclamou que nunca fiz um desenho dela, não foi de propósito, mas eu não era bem esse tipo de artista, não era agiu, era detalhista, e preferia trabalhar na criação de coisas e não em alto retrato. Quando cheguei a casa dos meus pais vi a movimentação no jardim, Meredith tinha razão, se fossemos viver dos nossos salários nosso padrão de vida não seria tão bom, não chegaria a ser ruim, mas não bancária uma festa daquele porte e uma viagem, eu sabia que tinha uma vida confortável, era grato por ela.
- oi - falei chamando atenção da moça que estava organizando tudo.
- senhor, boa noite.
- sem o senhor, boa noite, queria pedir um favor.
- claro.
- preciso que guarde um quadro para mim, minha esposa ao pode ver, é um presente - contei em um tom confidente.
- claro, posso deixar na Van - ela sugeriu.
- perfeito - voltei até o carro e abri, peguei o quadro e lhe entreguei.
- nossa, que lindo... Meredith vai amar.