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Capítulo oitenta e cinco: nunca vai precisar de justificativa.

Por: Meredith Grey.

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Madura emocionalmente, mas uma eterna criança pronta a perdoar, amar a vida e as pessoas em suas diferenças.

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  Sentei na cama e fiquei olhando para Andrew lindo, sensual, gostoso, perfeito, maravilhoso, perfeito, incrível, parei! Às vezes era difícil não ficar empolgada diante dele deitado com as mãos atrás da cabeça, seu corpo nu, onde ficou todo nosso pudor? Continuei o admirando, ele também me olhava, cheio de desejo, de amor, com uma intensidade que sempre me assustava — de um jeito bom — passei minha mão por sua barriga e fui subindo até eu peito, seu corpo arrepiou com meu toque, continuei subindo minha mão e descendo, seguindo até seu braço, voltando por seu peito, até sua barriga, voltando tudo de novo, estava começando a ter pensamentos obscenos quando senti outra coisa.

- acho que estou com fome - murmurei quando senti minha barriga roncar.

- acha? Eu ouvi aqui! - Andrew estava rindo, levantou da cama - só preciso de um banho e descemos.

- posso ir junto? - pedi toda manhosa - assim quando chegar em casa só preciso deitar e dormir - usei um argumento fajuto.

- não precisa de justificativa, você só precisa pedir - Andrew pegou minhas mãos e me ajudou a levantar da cama, suas mãos acariciando minha pele.

Criamos nossa sincronia perfeita, passei meus braços por seu pescoço, suas mãos em minha bunda ao mesmo tempo, e meio segundo depois dei só um pulinho, minhas pernas estavam em volta dele, um beijinho e seguimos para o banheiro, acariciei seus cabelos para o provocar.

Como disse sincronismo, abri o chuveiro e ele nos deixou embaixo da água, um beijo começou, senti suas mãos me apertando mais, Andrew estava duro outra vez, o ajudei em seu movimento, arfei quando o senti dentro de mim, não me importaria de brigar com o mundo todo se tivesse Andrew para levantar minha moral, não me importaria com muitas coisas se tivesse os braços de Andrew para me acalmar.


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Me vesti e fique olhando Andrew só de cueca em busca de uma calça específica, quando achou vestiu pegou o casaco moletom que combinava com ela, sem dúvidas preto era a cor dele. Ouvi meu celular tocar, apostava que era Lexie, voltei para o quarto, me joguei na cama e peguei o celular, mas não era Lexie, era Richard, atendi mesmo já sabendo o que ele ia falar.

Ligação on.

- oi padrinho.

- Mer - sua voz era aflita.

- o que foi? O que aconteceu com a minha irmã?

- estamos no hospital - ele falou baixo.

- padrinho, o que aconteceu? - já a minha voz saiu alta.

- Lexie caiu no banheiro - ele falou muito baixo, sua voz sufocada, eu sabia que ele estava chorando, eu queria chorar também.

- como assim?

- ela precisa de você.

- estou indo também.

Ligação off.

- o que aconteceu? - Andrew estava parado no meio do quarto com uma expressão preocupada.

- Lexie - comecei a chorar - ela caiu.

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