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Capítulo 38: um amor que nasceu do ódio.

Por: Meredith Grey.

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Quando penso em você, não posso deixar de sorrir, sabendo que você me completa. Eu te amo, não só agora, mas sempre.


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No final a chuva diminuiu para um chuvisco fino, Andrew colocou tudo no carro, eu até tentei ajudar levando nossas mochilas e escutei ele reclamar  sobre "ela não sabe esperar" tentei não rir da sua reclamação, era lamentável que não pudemos andar de barco, apesar do medinho de me afogar, também estava afim, mas poderia ser uma ótima desculpa para voltar em breve, quando entramos no carro liguei o som e me ajeitei confortavelmente, Andrew estava animado dava para ver seu sorriso mesmo já estando escuro, dentro e fora do carro, ele pegou minha mão e ficou fazendo carinho com seu polegar, a estrada estava tranquila, havia pouco carros.

- ontem está seu livro?

- na minha mochila.. aquela que você carregou - ele só me deu uma olhadinha de canto de olho.

- vai ter que esquecer essa sua ideia de que eu sou uma boneca de porcelana e posso quebrar a qualquer segundo.

- não a trato assim... Mas... Tem que entender que sou um cavalheiro - ele falava sério.

Revirei os olhos diante das palavras dele, Andrew era uma peça.

- amor, vo... - sorri no escuro.

- me chamou de que? - Andrew me interrompeu.

- amor! Se eu te amo você é o meu amor - repeti as palavras dele.

- fala de novo.

- o que? Amor? - repeti - meu amor.

- para quem me odiava a um tempo atrás - ele zombou.

- você fazia por merecer.

- eu? Eu te levei ao hospital quando estava morrendo... Sempre fui legal.

- ha.... Hahaha - fingi rir - vamos, não seja sínico, você me chamou de frígida... Já esqueceu - o lembrei.

- já sabemos que você não é - ele riu.

- eu sempre soube, amor - bufei - mas se alguém me falasse que ia me apaixonar por você...

- eu ia ter uma crise de risos, chamar ele de louco...

- e completar só se for em sonho - estavamos ambos rindo.

- mas, eu te amo, e isso é tão real quanto o desafeto que senti um dia... Ainda mais real, por que agora eu sei exatamente quem você é - ele beijou minha mão.

- te amo... Eu não sei mais como seria a vida sem você... Sem você me amando - murmurei sentindo uma dor em meu peito.

- não precisa... Eu não vou te deixar nunca.

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