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Capítulo cinquenta e oito: a intensidade do amor.

Por: Meredith Grey.

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Somos todos tolos no amor.


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Depois do café da manhã e do papo leve com Bernardo eu realmente consegui dormir, não muito, foi mais uma soneca, mas foi algo, e ainda sim acordei antes de Andrew, fui até a janela e abri as cortinas, voltei para a cama e comecei a cutucar ele, olhei o relógio em sua mesa de cabeceira e já era quase onze da manhã, Andrew realmente era bom de dormir, tudo bem que ele foi dormir quase de manhã, mas eu estava cheia de energia, e meu namorado estaria de ressaca.

Como ele não se mexeu me joguei na cama e comecei a cantarolar até ouvir ele reclamar, sorri sozinha, ele acordou, continuei a cantar até ele gemer outra vez.

- você tá muito animada - sua voz saiu abafada.

- tenho motivos... Estava pensando em me jogar na sua piscina usando uma camisa sua, mas aí lembrei que só tenho uma única calcinha e depois não teria como voltar pra casa.

- pode voltar sem calcinha - Andrew murmurou sem se mexer - vai no meu carro mesmo, ninguém vai ver... Só... Eu.

- parece uma boa proposta, mas você está de ressaca... E fazendo corpo mole - zombei.

- não estou fazendo corpo mole.

- não estou falando de agora e sim de antes, ainda tenho sua permissão para reclamar por ter capotado lembra? - estava fazendo graça com ele.

- você é terrível... Um ser humano terrível - Andrew finalmente se mexeu e virou de peito para cima, o lado esquerdo do seu rosto estava marcado, segurei um risinho de deboche.

- pena que escolheu logo eu para namorar...

- deveria ter repensando isso - Andrew sentou na cama fazendo careta - quem abriu as cortinas?

- eu... O dia está lindo.

- você.

Não teve mais nada além daquela palavra solta, Andrew saiu da cama fazendo uma careta e foi para o banheiro, continuei na cama olhando para a claridade que entrava pela janela, uns minutos depois Andrew voltou de rosto lavado, percebi por que seu cabelo estava úmido, ele foi até a janela e fechou as cortinas, então se jogou na cama deitando a cabeça em minha perna.

- ainda não estou pronto para sair da cama.

- tudo bem - comecei a fazer carinho em seu cabelo.

- está com fome?

- na verdade não, eu desci e tomei café na companhia do seu pai - contei - até recebi informações privilegiadas de que você herdou seu dom de dormir da sua mãe.

- ah, agora vocês compartilham confidenciais? - ele levantou o rosto e sorriu.

- não é pra tanto - sorri de volta, comecei a descer na cama até ele estar deitado em meu peito ao invés das minhas pernas - preferia estar com o filho dele, mas...

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