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Capítulo cento e onze: Amar ainda mais.

Por: Meredith Grey.

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Investir no amor sempre vale a pena.

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Tinha uma parte minha que sentia um pouco de medo por saber que a gestação estava no começo, bem no começo mesmo, o risco de um aborto era grande, talvez meu lado pessimista estivesse outra vez aflorado, quando vi aquele teste "gritando" que estava grávida fiquei apavorada, claro que apartir do momento que parei de prevenir uma gestação sabia que poderia acontecer, mas nunca imaginei que seria tão rápido, tinha certeza que levaria meses até ter um positivo, e então minha menstruação atrasou, o palitinho mostrou "grávida" meu coração pareceu prestes a sair pela boca, fiquei até grata por Andrew estar trabalhando nesse dia porque eu  tive um pequeno surto, chorei sem parar, depois tive uma crise de risos, então me desesperei por que o plano era depois dos trinta, então eu simplesmente mudei ele para depois da formatura, tive a brilhante ideia de parar os remédios antes quando minha médica falou que poderia levar meses até conseguir engravidar, minha mente brilhante pensou: meses, então até esses "meses" acontecerem já estaremos formados.

Só que esses meses não passou de UM MÊS, parei os contraceptivos e um mês depois engravidei, como disse antes, fiquei agradecida por nesse dia Andrew estar trabalhando por que tive tempo de surtar e me acalmar, decidir esperar para contar, e decidir fazer uma pequena surpresa por que eu sabia que Andrew esperaria pacientemente até os trinta anos por mim, mas que se a escolha fosse apenas dele não demoraria tanto, uma parte minha sabia que antecipei esse momento por ele, mas uma grande parte era por mim, depois do nascimento de Susan, depois das experiências com ela, passei a desejar viver isso, quando mudamos de casa e perdi aqueles momentos comecei a sentir um vazio, e o vazio se transformou em um desejo de viver isso com uma criança minha, um bebê meu e de Andrew, levou um tempo para eu achar que merecia ser amada, outro até permitir que Andrew me amasse, um até aceitar que eu sempre desejei se mãe, e depois para admitir que já estava pronta, queria viver aquelas emoções loucas que minha irmã me descreveu, foi então que meu surto de desepero se transformou em euforia, voltei a chorar, só que de alegria, meu coração se encheu de uma profunda alegria por estar grávida, tive certeza que não foi uma decisão impensada.

Esperei pacientemente pelo dia da nossa formatura para poder dar a Andrew algo que ele desejava muito, algo que faria ele feliz, mas principalmente já me fazia feliz demais, depois do pequeno desepero meu coração de encheu de alegria, parte por que eu queria isso e parte por saber que Andrew transbordaria de alegria, e foi o que aconteceu, não achei que ele pudesse me amar mais, mas eu vi isso nos olhos dele quando viu o teste de gravidez, quando me olhou nos olhos, e isso me fez ter certeza que havia feito a escolha certa sobre ter filhos, e principalmente sobre nós dois, nunca em minha vida tive tanta certeza sobre algo, quanto tinha sobre Andrew.

Nunca tive tanta certeza sobre minha escolha de ser mãe quanto tive depois de contar para Andrew e para nossa família.

- quando descobriu? - Lexie perguntou.

- quase uma semana atrás - falei.

- por que só me contou hoje? - ela perguntou de um jeito magoado.

- Andrew só soube ontem, estava absorvendo, parei os contraceptivos a um pouco mais de um mês, achei que demoraria meses... Mas a minha menstruação atrasou... Comprei o teste tendo certeza que ia dar negativo, só queria fazer graça, mas aí lá estava o "grávida" no palitinho... Esperei para contar ontem para ele, meio que como um presente de formatura.

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