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Capítulo quarenta e sete: entre tapas e beijos.Por Andrew DeLuca.
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Aqui está o amor jovem, cheio de promessas, esperança… Ignorando a realidade.
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Quando entrei na sala de mãos dadas com Meredith deu pra ver que foi uma surpresa para todos, deu pra notar as conversinhas, mas eu não me importava com isso, ela sim, Meredith me olhou sem jeito, sorri um pouco, ainda estava irritado.
- vou para o meu lugar - falei baixinho.
- bem vindo de volta DeLuca - Meredith sorriu.
- obrigado.... Prometo não pegar leve com você Grey.
- ah, obrigada... Também não irei, mas lembre que eu terminei de ler o livro.
- claro - ela não sabia, mas depois que me falou sobre o livro eu terminei6xe ler, mas não contaria vantagens.
Edmund entrou lá sala e olhou de Meredith para mim e tentou não rir.
- DeLuca, bem vindo de volta... Fico feliz por ter conseguido chegar ao seu lugar sem agredir um colega.
- eu também professor - sorri largo.
- já sabemos que não precisa de dois braços para nada então - ele zombava.
- não mesmo... Não é Grey? - falei isso é Meredith virou me dando seu olhar mortal, e nossos colegas deram risadinhas, agora sim voltamos a programação normal.
- você é um idiota - ela falou do seu lugar.
- que saudades desse clima caótico... Vamos à aula.... Onde paramos mesmo?
- quando ele é chantageado por um homem que afirma ser o filho ilegítimo do seu benfeitor.
- muito bem Alicia - Edmund sorriu - o que vocês acham da atitude de Michkin.
Meredith levantou sua mãozinha, unhas pintada de lilás, seus anéis brilhando nos dedos, fechei os olhos sentindo um ponta na cabeça enquanto ouvia a voz de Meredith dentro e fora dela.
...
- é aliança da minha mãe, o anel que ele deu quando eles começaram a namorar, e esse ele me deu no dia que passei para a literatura - Meredith indicou - o de noivado dei pra lexie junto com um colar que também foi nosso pai que deu a mamãe, ela nunca tirava.
- viu? Você é fascinante... E quando te vi na galeria olhando aquele quadro... Todos os dias enquanto falávamos sobre seu livro eu via uma garota incrível.
....
Voltei a realidade, Meredith argumentava sobre a alma pura e sincera de Michkin, quando Edmund perguntou se alguém mais queria falar levantei minha mão.
- DeLuca! - ele incentivou.
- eu não discordo da alma generosa de Michkin, mas acho que era exatamente esse seu defeito, confiar até em quem lhe fazia mal... Perdoar quem tentou lhe ferir ... Lhe roubar - me corrigi, Meredith me olhou com raiva, era o ódio mais puro, seu lado competitivo prevalecia ali, queria rir da sua expressão - só então percebi que minha namorada era um pouco como Michkin, uma alma bondosa.