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Capítulo cinquenta e seis: uma nova versão dele.Por: Meredith Grey.
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Vivo uma paixão ardente, um amor sorridente. Amo sem complicações, sem medo de decepções.
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Segurei o riso quando Andrew percebeu que eu não estava mais com as meninas, ele olhou em volta até me achar, veio até onde estava, eu acho que nunca tinha o visto tão bêbado, ele parou na minha frente meio vacilante, ele ia dizer que não, mas estava bastante bêbado.
- oi - sorri para ele.
- você tá se escondendo - ele murmurou.
- na verdade eu estou só aqui, meus pés estão doendo - mostrei eles.
- posso te fazer massagem - Andrew sentou ao meu lado no banco e pegou minhas pernas colocando sobre a dele.
- pode ir dançar mais... Estou bem aqui.
- é melhor eu fugir... Eles estão tentando me deixar bêbado - Andrew falou mostrando uma expressão engraçada.
- acho que conseguirian - falei rindo.
- não estou tão bêbado assim... Eu sei quem sou, e quem você é... E que me deve um presente - Andrew se aproximou mais e me beijou, aquele beijou que me deixava de pernas bambas, por sorte eu já estava sentada, senti a mão dele subindo por dentro da saia do vestido, eu sabia que era um lugar cheio de gente, mas me agarrei a ele correspondendo ao beijo com a intensidade necessária.
- assim não vou te deixar ir.
- essa é a intenção - Andrew murmurou contra meus lábios e o mordiscou, invadiu minha boca com sua língua e voltamos ao beijo indecente, minhas mãos seguravam em sua nuca, e as dele apertavam minhas coxas.
- Andrew! - falei sem fôlego.
- vamos embora - ele pediu.
- é a sua festa - o lembrei.
- que se dane, vamos pra casa - ele insistiu.
- você não pode dirigir assim - murmurei.
- eu sei... Vamos - ele levantou e pegou meus sapatos sobre a mesa.
- vamos dar tchau - fiz a sugestão.
- nada de tchau - ele me agarrou pela cintura e me levou para fora do clube - já fomos cordeais demais por uma noite...
Já estávamos no lado de fora e Andrew acenou para um táxi, me esperou entrar e entrou logo em seguida, murmurou o endereço com certa urgência.
No caminho para casa Andrew ficou quietinho, pegou minha mão e ficou brincando com meus dedos, também fiquei calada, quando chegamos ele entregou o dinheiro do táxi e falou "pode ficar com o troco", pegou meus saltos e minha mão e me levou para dentro da casa, Andrew bêbado era outra história, andamos em silêncio até o quarto dele, a porta se fechou e meus sapatos caíram no chão, Andrew me prendeu contra a parede ao lado da porta e me beijou, que puta beijo, indecente era ser gentil, ele precionava seu corpo contra o meu, suas mãos procuravam formas novas de me tocar, estavamos ambos sem fôlego quando ele parou o beijo.
- me mostra meu presente - sua voz era gentil. Ele deu dois passos para trás e esperou.
Levei minhas mãos às costas e desfiz o laço que segurava a saia do vestido, soltei os botões na lateral e a saia caiu no chão me deixando só com o espartilho que tinha um bico, na lateral ficava acima da cintura e na frente ia até em cima do umbigo, a parte de trás era toda amarrada ficava na metade das costas, soltei as mangas bufantes e as tirei.