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Capítulo trinta e cinco: o encontro perfeito.

Por: Andrew Deluca.

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Era a única coisa que ele ainda não tinha pego: amor. Ninguém está imune.

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Após o jantar levei Meredith de volta a sala e dançamos mais, ela passou um tempo decorando os detalhes da vitrola gigante, perguntou onde consegui, contei que era de Filipe e ele a conseguiu em Londres durante uma viagem, na época ela não funcionava, mas ele achou alguém que a concertou, e essa noite era uma das poucas que ela foi usada.

- se eu tivesse uma assim passaria o dia todo com ela tocando.

- meu tio é um colecionador, mas não exatamente um apreciador da
música.

- você conseguiu fazer o encontro perfeito - Meredith murmurou virando para mim - eu nunca vou esquecer essa noite.

- estou feliz por ter gostado... Mas ela ainda não acabou.

- claro que não - ela deu passinhos para trás quando a música mudou, era mais animada, então ela começou a girar de braços abertos, precisava registrar em minha mente o fato que Meredith parecia ficar mais animada depois de um pouco de bebida alcoólica.

Fiquei em meu lugar a ouvindo cantar e dançar de braços abertos e olhos fechados, seu vestido flutuava e rodopiava esvoaçante por todo lado, e de repente ela parou e me olhou séria.

- eu te amo - Meredith falou parecendo ter acabado de chegar a essa constatação.

- obrigado - falei sem ter uma resposta melhor.

- não, eu que tenho que agradecer - ela falava sério - você me salvou.

- eu não fiz nada.

- claro que não... Só a noite mais perfeita imaginável - Meredith sorriu e voltou a dançar.

Me aproximei e peguei sua mão depois abracei sua cintura.

- eu tenho outra surpresa pra você.

- outra?

- mas essa só vai dar pra ver pela manhã - expliquei - por que é lá fora.

- você me deixou curiosa.

- eu sei... Também estou sobre o final do seu livro - me aproximei mais e beijei a pele do seu pescoço.

- posso esperar até amanhã - Meredith pegou minha mão.

- onde vamos?

- para o quarto - ela me guiou para o segundo andar, quando entramos no quarto Meredith seguiu até às portas que davam acesso a sacada e as abriu,  senti o vento frio da noite.

Parei atrás dela e beijei seu pescoço depois inalei seu cheiro.

- eu adoro seu cheiro.

Senti Meredith relaxar em meus braços quando beijei seu pescoço, parecia uma reação involuntária, ela deitou sua cabeça em meu peito, a envolvi com meus braços, ficamos olhando a lua que parecia tão perto aquela noite, não estava cheia, mas estava linda.

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