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Capítulo cento e doze: falando e pesando sobre amor.
Por: Meredith Grey.
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O livro é um mestre que fala, mas que não responde.
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Sai do banheiro rindo, Andrew me olhou desconfiado, acho que ele ainda estranhava minha animação em alguns momentos, paramos no closet e me limitei ao lado dele pegando uma camisa azul de algodão, a vesti e peguei uma calcinha de cós largo, conforto, tudo que eu precisava. Meu marido se limitou a uma cueca e uma calça do pijama.
- por que está sorridente assim?
- estou feliz... Me formei no que sempre desejei, dois livros publicados e fazendo sucesso... O cara que me odiava agora é o meu grande amor, se não bastasse tudo isso... Agora estou grávida, segundo todos os livros de romance eu me encaixo em todos os tópicos para ser um belo romance clichê.
Meu sorriso era largo, estava incrivelmente de bom humor, acho que nem eu estava acostumada com isso, imagina ele?
- desde quando você é uma otimista? - Andrew perguntou desconfiado.
- não sou ... Mas deveria, já que sou amada - peguei a mão dele e o puxei para o quarto - quero ver o que comprou.
- o seu é só uma coisinha que já deveria ter comprado, mas não achei então tive que encomendar.
- o que é? - me joguei na cama e peguei primeiro o meu presente, gostava bastante desse lado de Andrew, ele ser a pessoa que presenteia sem data marcada.
Abri a caixinha de jóias e vi os berloques novos para minha pulseira, um rostinho de bebê, o outro tinha duas mãos com os dedos entrelaçados, uma casinha com chaminé, e um parecia um mapa, mas não soube identificar o lugar.
- que lindos.
- para sua pulseira... o mapa e da cidade de Toronto... Tive que mandar fazer.
- Toronto?
- nossa primeira viagem juntos...
- você é incrível - dei um beijo em Andrew.
Levantei da cama e fui buscar minha pulseira no porta jóias, antes eu a usava diariamente, só que Andrew decidiu me dar mais jóias, então as revesava, como os meus cordões. Voltei para cama e sentei outra vez, Andrew ajeitou a pulseira em meu braço e acrescentou os novos berloques.
- eu amei demais - voltei a beijar ele.
- agora abre o do nosso filho.
- tá - peguei a sacola grande e abri, dentro havia uma caixa retangular com as mesmas cores da sacola, retirei ela e coloquei sobre a cama para abrir a tampa.
- tem uma roupinha para cada mês dele, todas enumeradas...
- que lindo - olhei uma de cada vez, todos os bodys eram brancos, mas os números grandes bem na frente tinham as estampa de um animal - é perfeito.
- eu sei que é mais fácil ser pai do que mãe, mas eu prometo que vou tentar compensar sendo presente e te mimando - Andrew tirou as roupinhas das minhas pernas e me puxou para sentar em cima dele - comprei comida também.