Rosa Claro I

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DELICADO

Assim que deu o sinal para entrar, Jeff e Amanda foram para suas respectivas salas. Amora também, porém depois que ambos já tinham ido. Como só quem sabia eram os amigos dos dois, não teve nenhum alarde devido ao ocorrido, mas a garota sabia que a notícia iria correr mais rápido que um furacão. Mais tarde durante o intervalo, Mandy se uniu – Depois de muita insistência de Jeff – Se unir ao grupo. Agradeceu pelo time estar com uma temporada cheia de jogos e Adrian precisar treinar muito nos horários disponíveis. Estava chateada com o ocorrido, mas nada podia fazer. Foi na hora da saída que Dan teve uma ideia.

— Escuta Amanda – Falava – Vou dar uma passada agora na casa do Alisson. Vocês são amigos, talvez isso te anime um pouco e tal.

— Valeu pela gentileza Daniel, mas eu vou pra casa mesmo. Converso com o Al por mensagens mesmo – Explicou a garota.

— Tu que sabe. Alguém aí quer ir ver o Al?

— Al? – Jeff estranhou – Já tá chamando ele de Al?

— O que tem demais nisso? Vocês todos não chamam o guri de Al?

— Sim. Mas-

— Para de paranoia de gay e me responde o que perguntei.

— Eu tenho que ir trabalhar. Aliás Mandy, tu também não tem que trabalhar?

— Putz! Tinha até me esquecido – A garota deixou nítido seu descontentamento – Cadê minhas férias que não chegam?

— Sinta-se feliz por não trabalhar com os tios e receber férias só em Janeiro – Dan comentou – Bom, eu vou indo nessa que depois tenho trampo também. Até.

— Até! – O grupo respondeu.

Dan seguiu seu trajeto. Porém, conforme foi andando percebeu que não sabia onde Alisson morava. Mandou mensagem para Jeff, que custou a responder. Nesse meio tempo ficou parado olhando alguns casais na Praça da República. O inverno valorizava aquela cidadezinha, com o clima frio devido a sua localização, era muito comum o turismo maciço naquela época. Dan os olhava e invejava de longe – por um momento queria estar ali com sua Vanessa. Foi então que lhe ocorreu que não comentara com a garota a respeito do aniversário de Micael. Pegou o celular na mesma hora e discou o número da garota.

Dan?— A voz dela ecoou pelo aparelho depois de um tempo.

— Oi gata – Falou sorrindo – Olha só, desculpa te ligar. Mas eu queria trocar uma ideia contigo.

— Não pode ser mais tarde? É que tô fazendo trabalho da faculdade. É pra amanhã.

— Ah... Sei – Ficou desapontado – Escuta, então o que acha da gente ir no "Wunder Bar" hoje de noite pra conversar?

A garota demorou a responder.

— A minha prova é semana que vem. Hoje é só revisão. Eu não queria faltar.

— Vai gata. Só hoje!

— Mas Dan...

— Por favor amor...

Então o silêncio pairou na linha por alguns instantes.

— Van? Tá tudo bem? – Perguntou preocupado.

— Desculpa é que... Tu me chamou de quê?

— Nada não – O garoto estava vermelho.

— Como nada? Eu ouvi. Repete.

— Por favor... Amor... Vamos comigo hoje no "Wunder Bar"?

— OWNNNNNNNNNN!— Sim, foi um berro no ouvido de Dan, que riu fraco com a situação – QUE LINDO!! AÍ COMO EU QUERIA TER GRAVADO ISSO!

A Teoria Das CoresOnde histórias criam vida. Descubra agora