Dianna.

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Depois da ligação do Wilmer, entrei em desespero.

- Eddie...acorde!

- Hm..- ele resmungou.

- EDDIE.- berrei e ele quase caiu da cama ao se virar.

- O que houve?

- Algo aconteceu com a minha filha.

- Quem? O que?

- Demi...céus tenho que encontrá-la. - choraminguei.

- Me explica direito.

- Eu não sei. - funguei. - Wilmer acha que ela sofreu um acidente. - chorei e ele me abraçou.

- Calma! Tenho certeza que ela ficará bem. Demi é uma guerreira!

- Precisamos ir atrás dela.

- Se arrume e vou fazer um chá para você se acalmar e logo iremos. - ele beijou o topo da minha cabeça.

Se levantou e saiu do quarto. Levantei e liguei a TV, talvez pudesse passar alguma noticia. Aumentei o volume e fui até o banheiro para fazer minha higiene.

Depois de pronta, peguei minha bolsa e desci, indo atrás do Eddie e ele estava ao telefone. Sua expressão era séria, fiquei calada e esperava impacientemente que ele desligasse e me contasse de vez do que se tratava.

- Então? Demi...

- Bom, ela está a meia hora daqui e...

- E O QUE? FALE LOGO.

- Seu estado é grave.

- Céus...- senti minhas pernas fraquejarem e uma dor intensa no meu peito. - QUERO VER A MINHA DEMETRIA. - berrei.

- Acalme-se Dianna!

- COMO QUER QUE EU ME ACALME? É A MINHA FILHA. NÃO QUERO PERDÊ-LA. EU ME MATO SE ELA MORRER. - falei, desesperada. Eddie me abraçou. - Precisamos ir. Eu quero ficar ao lado dela. - praticamente o empurrei.

Me levantando e seguindo para a sala e ele me acompanhou, me segurando pelo braço.

- Te entendo, mas acalme-se. Tá com seus documentos? As chaves? - assenti. - Podemos ir agora.

Saímos dali e ele trancou a porta e fomos em direção ao carro. Entramos e ele deu partida, eu não estava em condições de fazê-lo e ponharia nossa vida em risco. Me encolhi no banco e Eddie segurou minha mão e disse " Vai ficar tudo bem. Tenha fé!"

Eu chorava baixinho, eu não prestava atenção em nada. As lembranças invadiam a minha mente.

" Mãe.."

" Oi querida!"

" Eu quero morrer antes de você"

" Demi, por Deus, não fale isso nem brincando. Você irá viver até quando Deus permitir. E vou orar para que seja por muitos anos, você formará uma família e vai ser feliz."

" Mas eu quero que você esteja na minha vida para sempre. - ela falou chorosa."

" E eu vou esta querida. Aqui dentro!"

A abracei e ela sorriu.


Solucei. Logo avistei um tumulto e meu coração disparou. Eddie parou o carro e saí de imediato, passei pelas pessoas e um policial me parou quando tentei atravessar a faixa.

- Não...

- Ela é minha filha. Eu preciso...- parei de falar ao ver o carro destroçado, e logo avistá-la na maca e sendo colocada dentro da ambulância.

- Demetria. - corri, sem me importar com o policial. Meu peito se apertava a cada passo.- DEMI...FILHA!

Corri mais um pouco e logo estava ao sei lado.

- Céus...meu anjo. - solucei. Demi estava muito machucada.

- O que a senhora...

- Mãe. - entrei na ambulância e sentei. - Ela irá se salvar não é? - ouvi um segundo de hesitação. - DIGA QUE ELA IRÁ SOBREVIVER? - a ambulância deu partida.

- Faremos o possível senhora.

- Meu Deus...salve-a. - solucei ainda mais.

Segurei a mão da minha pequena e agarrei com força.

- Resista anjo...mamãe te ama muito.

mamãe te ama muito

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Divulgação.

Save me.

Demi Lovato Valderrama, é a cantora mundialmente conhecida e agora, psicóloga e que ajuda adolescentes do mundo inteiro - com palestras e com suas músicas inspiradoras. Com isso, ela conhece (você) - a adolescente mais problemática da clínica, Valdemar de Alcântara, no Brasil. Demi, comovida com a história da adolescente, resolve ajudá-la, mas para isso precisava tirar a mesma dali. O que ela não contava era que as coisas mudariam sua vida drasticamente.

Ela só queria uma coisa: ser salva!

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RAPTADA / 2 TEMPORADA.Onde histórias criam vida. Descubra agora