RAPTADA / 2 TEMPORADA.

Christian

Por incrivel que pareça Bricia estava se entendendo com a Lucy, o que me deixou surpreso e feliz. Bricia havia mudado, estava diferente, porém, havia mudado tarde demais para nós.

- O que acha papai?

- Uma princesa.

- Mamae, vovó Demi e tia Ari estão com a Lucy, você não vai ver ela no vestido de noiva?

- Ela me mataria.

- Por que?

- É uma tradição.

- Por que?

- Noivos não podem ver a noiva antes do casamento, entende?

- Por que?

- Dizem que dá azar.

- Por que?

- Dizem que o casamento pode dá errado e não ter casamento. Mas eu acho isso uma besteira.

- Por que?

- Não acredito nisso.

- Por que?

- Aí está você! Meg, eu falei para você não sair sem avisar.

- Desculpe! Mas eu precisava mostrar o vestido para o meu pai e saber se eu estava bonita.

Meg sorriu, travessa e sorri de sua esperteza, Bricia negou.

- Muito esperta para o meu gosto. Agora vamos trocar de roupa, e sua avó ta surtando, vai lá e fala que ela continua jovem, magra e linda.

- Ok. - ela riu, correu dali.

- Vou lá! Espero que ela não tenha falado muito e te enchido de porquês.

- Ainda bem que veio. - suspirei e rimos. - Já estava sem respostas.

- Imagino! Até logo!

Ela se retirou. Fiquei ali, pensando enquanto ás aguardava.

[...]

Dois dias antes do casamento.

Hoje é a tão falada noite do qual ouvi durante um mês: chá de lingerie. Lucy estava empolgada e isso me deixava feliz, afinal, nosso trabalho era puxado e cruel. Todos os dias eram derramado sangue de alguém, e apesar de acostumado, era impossivel não ficar emocionado, triste, feliz por histórias de soldados ou pessoas que resgatamos. Então, eu não queria adiar mais nada, eu queria ficar logo ao lado da mulher que tem me feito feliz e me apoiado.

- Um beijo pelo seus pensamentos.

Sorri, a puxei para o meu colo e a beijei, com calma.

- Só estava pensando.

- Quer desistir?

- Nunca. - ela sorriu. - Estou ansioso! Falta pouco para casarmos e termos cinco filhos.

Ela gargalhou. Eu adora ouvir seu riso, amava os seus olhos brilhando, eu a adorava.

- Onde vai, hoje a noite?

- Ainda não sei.

- Olha lá, hein! Caso contrario, vai ficar sem transar na lua de mel.

- Vou me comportar.

- Muito bem. - ela sorriu e me deu um beijo.

Por volta das 20:00, me despedi da Lucy e do resto da mulherada que estava ali e segui - para o lugar surpresa - com o meu pai, onde meus amigos e amigos do meu pai estavam.