Wilmer.

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O delegado havia ligado e dito que tinham ido ao local, mas não havia noticias ainda do seu paradeiro, mas que as buscas ainda continuariam.

" Darei um prazo para vocês, se não a acharem ate amanhã irei atrás dela eu mesmo. - falei impaciente. "

Desliguei e suspirei, eu me sentia um inutil. Foda-se se eu havia desrespeitado a policia, eu só queria isso resolvido logo.

Saí do escritório e subi para o quarto e para a minha surpresa Sophia arrumava uma bolsa.

- O que faz?

- Eu já ia resolver umas coisas fora da cidade para o nosso casamento, então resolvi adiantar a minha ida.

- Você não pode viajar.

- Posso e vou. Estou ótima!

- Eu vou com você.

- Não precisa, Wilmer. Eu vou com a Helô e tropa.

- Eu posso ir.

- Wilmer, entenda...- ela suspirou. - Eu não quero que vá.

- Por que? - arqueei a sobrancelha.

- Estou estressada e preciso de um tempo. Você vem me sufocando por dias. Eu estou grávida e não invalida. E, é preferível que fique aqui, cuidando dos nossos pequenos e esperando por noticias da Luna.

- Eu sei que estou exagerando, mas é para o bem de vocês. - coloquei a mão em sua barriga e sorrimos.

- Eu sei...mas preciso de um tempo. Quero me sentir útil, quero participar mais da data mais importante de uma mulher.

- Você é muito útil, Soph. - a abracei. - Você cuida de todos nós. - lhe dei um selinho e ela sorriu.

- Eu sei, mas preciso ir. Tenho que experimentar meu vestido e ajustá-lo e as meninas irão comigo para provar os vestidos de madrinhas.

- Ok. Quando vai?

- Amanhã bem cedo.

- Ok. Que tal um banho? Quero aproveitar enquanto está aqui. - falei meio malicioso.

Ela assentiu e me deu um beijo. A peguei nos braços, sem nos separarmos do beijo e a levei para o banheiro. Onde tomamos banho entre carinhos e a fiz minha delicadamente e lentamente.

***

Sophia havia viajado e eu estava super preocupado. Por mais que ela se fizesse de forte, eu sabia que ela se sentia mal. Mas Helô me garantiu que cuidaria e me ligaria caso aconteça algo. Enquanto Isa e Noah assistiam TV na sala, eu fui ao escritório e liguei para o delegado. Infelizmente eles não tinham noticias. Decidi ir a procura da mesma. Saí do escritório e pedi a Isa que se arrumasse e ajudasse o Noah que eles iriam para a casa da minha irmã.

- A encontraram? - Isa perguntou, esperançosa.

- Infelizmente ainda não. - suspirei.

- Quero ser igual a Luna: me esconder pra não ir a escola. - acabei rindo de sua ingenuidade.

- Aí, será um burro.

- Burra é você.

- Parem e cuidem!

Isa revirou os olhos e chamou o Noah e subiram, fiz o mesmo e fui me preparar para ir atrás da minha filha. Uma hora e meia depois saímos de casa e como sempre Noah falava pelos cotovelos.

- Por que a mamãe não ligou?

- Quer um milagre.

- Isa...- ela bufou. - Ela está impossibilitada no momento anjo.

- Ta o que?

- Está com a perna arrebentada, Chato. Demi é lerda!

- Não é não.

- É.

- Calados.

- Aff! - Isa bufou.

Liguei o radio e continuamos o trajeto silenciosamente. Já estávamos perto de chegar quando o meu celular tocou, o atendi sem olhar quem era.

" Oi?"

" Wilmer, Demi foi atras da Luna."

" Sempre fazendo loucuras"

" Marissa está com ela"

" Menos mal, acho..."

" Tente ligar para ela Wilmer, sei lá. - ela parecia nervosa. - Desculpe..."

" Tudo bem, Dianna! Eu vou ver o que faço."

" Obrigada, Wilmer"

Desliguei e continuei em silencio.

- O que houve?

- Sua mãe...

- Ah! - ela deu de ombros. - Quero saber não.

- Isa...

- Pai, eu detesto ser chata...

- Mentira! Você adora ser chata.

- Cala a boca, pirralho!

- Sapatão.

- Noah! - o repreendi. - De onde tirou isso?

- As pessoas falam isso na escola.

- Como?

- Pai, você sabe que Noah...

- Quero que me explique isso Isabella Valderrama.

RAPTADA / 2 TEMPORADA.Onde histórias criam vida. Descubra agora