Fiquei a encarando, estava incrédulo com a loucura daquela mulher.
- Eu posso ter muitos defeitos, mas eu não sou nenhum assassino. - falei furioso.
- Pense em como a sua vida seria diferente se ela não estivesse viva.
Por mais que ela tivesse razão, eu nunca poderia fazer algo tão cruel.
- Vai para o inferno! - saí dali a passos largos.
- Eu sei que vou te convencer. - ela gritou. - Você tem o meu sangue. Tem sede de vingança correndo em suas veias. - Andei rapidamente, eu queria ignorar a todo custo as palavras daquela mulher.
Destravei o carro e entrei no mesmo, dei partida e segui para a casa da minha mãe. Ela poderia não me entender, mas tinha o que eu estava precisando naquele momento, do seu abraço.
Demi.
Nem a música estava me relaxando mais. Meu estomago estava cada vez mais embrulhado e ver a Marissa comendo tanto doce me deixava mais ainda.
- Ja chega! - falei pegando o pacote de Finnis das suas pernas e jogando pela janela.
- Omg! Enlouqueceu? Por que fez isso com os meus finnis? - ela choramigou.
- Estou enjoada, nervosa e você não ajuda.
- Se acalma!
- Marissa, por favor, cala-se e dirija logo. Eu quero encontrá-la e abraça-la.
- Estou indo acima do permitido e não vou acelerar mais que isso.
- Merda! Eu devia ter vindo sozinha. - Ela me ignorou. Bufei e ignorei a dor que sentia em minha perna e coluna.
Já estava quase de noite quando chegamos ao hotel. Descemos do carro e Mari me ajudou a subir alguns degraus e por fim, chegamos a recepção.
- boa tarde!
A recepcionista nos encarou e arregalou os olhos. Mari continuou a falar.
- Quero saber se essa garota esteve aqui ou se está aqui? - ela mostrou a foto.
- Qual o nome dela? - ela perguntou, agindo como uma profissional.
- Luna, é só o que sabemos. - Mari mordeu os lábios em nervosismo.
- Verei o que posso fazer. - ela sorriu de leve.
Esperamos um pouco e logo ela negou.
- Não temos ninguém aqui com esse nome. Sinto muito!
- Não pode ser Mari. - choraminguei e ela me abraçou.
- Tem certeza? Realmente é importante termos a certeza.
- Esperem um momento.
Ela pegou o telefone e falou sobre a garota que procurávamos, logo ela desligou e pediu que aguardaremos a dona do hotel. Agradeci por não ter ninguém ali, só eu, Mari e a recepcionista. Logo uma senhora chegou e me pediu que a acompanhasse. Entramos no elevador e ela falou que a garota que estávamos a procura estava ali. Pude suspirar aliviada e Mari tinha um sorriso grande no rosto.
- Ela estava dormindo e preferi deixá-la descansar.
- Obrigada!
Ela bateu na porta e nada. Pegou o cartão do bolso e abriu a porta e tudo estava tranquilo. Ela entrou e chamou pela garota, mas não obtemos respostas. Vi um folha na cama e o peguei.
" Quero agradecer a sua gentileza e dizer que a senhora tem um bom coração. Porém, eu não podia arriscar ficar e eles me encontrarem.
Beijos! "
- Ela fugiu, Mari. - choraminguei.
- Mas ela estava aqui a meia hora atrás. - a senhora falou, surpresa.
- Precisamos ir atrás dela. - falei desesperada.
- Vamos logo! Senhora obrigada! - Mari falou.
- Encontre-a! Ela não pode andar sozinha no estado em que se encontra. - ela parecia preocupada.
- Que estado? Ela está ferida?
- Ela está gravida, senhorita.
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RAPTADA / 2 TEMPORADA.
أدب الهواةAnos se passaram, Demi e Wilmer passaram por altos e baixos, mas eles viram que está juntos não era mais o suficiente e a separação foi inevitável. Pelo bem dos filhos, eles seriam amigos. Uma nova jornada começa e com ela mistérios e descobertas. M...