RAPTADA / 2 TEMPORADA.

Wilmer.

Estava na empresa, havia resolvido alguns assuntos pendentes e logo iria para casa. Deus, me dê uma luz! Eu preciso tomar uma descisão. Meu celular tocou e eu o peguei, o atendendo.

" Oi"

" Que desanimo é esse?"

" Jojo?"

" Yes! Como está?"

" Indo...e você?"

" Estou bem e voltando em breve. Problemas?"

" Sempre...problemas é o que não falta. - suspirei. - Mas pelo menos você me deu uma boa noticia"

" Hey, sou sua amiga, não é? O que houve? E as novidades? "

Conte-lhes tudo.

" Realmente fico feliz sobre a Luna. Vocês merecem isso! Sinto muito pelo Christian e pela Luna e nem sei o que faria se estivesse em seu lugar. Mas ela precisará de muito apoio e o bebê também. Enquanto a Sophia...você está sendo um babaca, Wilmer! O melhor é terminar com ela. Tá claro que a única mulher que você ama é a Demi. Sophia me parece uma boa mulher, mas você não a ama e creio que não vai conseguir..."

" Você sempre tão delicada, Jojo. - falei ironicamente"

" Sempre! Não a faça sofrer e não sofra também, Wilmer. Sophia irá sofrer bem menos se a deixar. Não confunda gratidão com amor."

" Eu sei...me sinto mal por isso. Vou para casa e vou ser sincero"

" Isso, essa é melhor saída. Boa sorte! "

" Obrigada"

Ela desligou. Guardei meu celular e o guardei no bolso. Levantei, peguei minha pasta e saí dali, avisando a minha secretaria que não viria mais hoje e que cancelasse todos os meus compromissos.

Saí dali e segui para o estacionamento. Entrei no carro e dei partida. Não havia um bom jeito de terminar, mas eu não podia ser um covarde e iludi-la. Gosto, mas não a amo. Jojo era uma bruxa, só acho. Filha da mãe me liga justo agora quando eu estava brigando internamente sobre o que faria. Mas ela tinha razão, eu gosto da Sophia por ela ser boa com os meus filhos e não seria justo com nós dois. Uma hora e meia depois cheguei em casa e meu celular tocou, o atendi.

" Wilmer..."

" Quem fala?"

" Heloísa!"

" O que houve?"

" Precisamos conversar"

" Pode falar! - Ela me falou o assunto e fiquei imóvel. Não podia ser! Só poderia ser um engano."

" Wilmer?"

" Tem certeza?"

" Infelizmente sim."

" Vou precisar da sua ajuda."

Expliquei tudo a ela e colocaríamos nosso plano em pratica o mais rápido possível. Desliguei e fui para o escritório. Eu não poderia encara-la agora. Estava sentindo raiva, traído, angustiado, triste entre outros sentimentos.