Demi.

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Respirei diversas vezes tentando me acalmar, limpei as lágrimas solitárias com a palma da mão e logo ouvi batidas na porta, falei um: entra. Marissa apareceu na porta e ela estava desconfortável, afinal ela nos pegou no flagra.

- Me desculpe, eu juro que não quis atrapalhar nada, eu sinto muito ter estragado a sua foda. Mas a Dianna estava preocupada e queria falar com você, ela achava que tinha acontecido algo e eu estava mentindo e eu vim e...juro que não quis interromper.

- Antes tivesse atrapalhado. - falei baixo.

Ela se aproximou e sentou ao meu lado me abraçando e eu comecei a chorar, eu preferia mil vezes que ele tivesse se arrependido antes de ter fodido comigo e não depois. 

- O que houve?

- Ele se arrependeu.

- Tem certeza?

- Sim, eu sou uma idiota, Mari.

- Ele não pareceu arrependido...talvez culpado. - ela falou receosa.

- Dá no mesmo, Mari.

- não.

- Aff! Vá procurar o médico, ok? eu quero sair daqui. Já me sinto bem!

- deu pra perceber. - ela riu, mas apenas a ignorei.

- Vai ou não?

- Vou! - ela se levantou e me deu um beijo na bochecha e neguei, rindo. - Não vou demorar.

Assenti e ela saiu, aproveitei para ir ao banheiro, precisava me molhar e me vesti em tempo recorde. Caminhei com dificuldade por causa da perna engessada, e agora a porra estava doendo. Mas eu fingiria está bem, eu só queria sair daqui e ir ver a minha filha e ir para casa o mais rápido possível. Tomei um banho rápido - com o máximo de cuidado que consegui, para não molhar o gesso - e logo ouvi a voz de Marissa, ela entrou no banheiro e revirei os olhos.

- Ta com alergia por acaso? - ela perguntou, sentando no aparelho.

- Não, é porque o Wilmer tem um pau enorme e....- bufei e ela gargalhou. - Se ferrar,Marissa. Por que sempre faz isso?

As vezes eu passava no cumulo da lerdice.

- ok, não tá mais quem perguntou. - ela levantou. - o médico virá daqui a meia hora. - assenti. - Você nunca se incomodou, já fizemos mais do que olhar uma a outra pelada.- ela falou, dando de ombros. Mas logo pareceu ficar desconfortável.

- Mari...não temos porque nos envergonhar, aconteceu. Foi só uma fase da nossa vida.

- Eu sei...desculpe!

- Tudo bem! Agora saia antes que eu te agarre. - ela riu e eu também.

Ela saiu, e continuei meu banho. Minutos depois, terminei e me enxuguei com a toalha que eu havia enxugado os cabelos anteriormente.  

- Mariiiiiii.

- O que houve, porra? - ela apareceu na porta.

- Pega uma roupa...

- Folgada! - ri.

Ela saiu dali e logo retornou com a minha roupa e me vesti. Saí do banheiro e guardei a roupa suja na bolsa.

- Que porca!

- Haha, quer que eu coloque onde? No seu rabo? - revirei os olhos.

- Grossa! - ela revirou os olhos.

- Como ta a Bricia? - perguntei ao sentar na poltrona.

- Está chateada comigo...mas bem. - a encarei confusa.

- O que houve?

- Deixei o Christian passar a noite cuidando dela.

- Marissa...

- Mas se eu o deixasse perto do Wilmer, eles se matariam.

- Como?

- Wilmer se descontrolou e agrediu o Christian. - arregalei os olhos. Realmente estava surpresa por isso.

- Wilmer está sendo um babaca. - bufei.

- Um pouco.

- Juro que se eu o ver novamente sou capaz de...argh!

- O que ser um Argh? - ela riu e revirei os olhos.

- Vadia! - ela riu mais ainda. Ouvimos o meu celular e Marissa o pegou, dando um pulo da cama e me entregando o celular.

- Que Deus te proteja!

Era a minha mãe, o atendi e ela estava " possuída". Quase não me deixou falar e aquilo estava me deixando irritada, digo, mais irrita ainda. Só desliguei quando vimos o doutor entrar no quarto.

- Bom dia!

- Bom/ Bom dia! - falamos juntas. Ele sorriu, entrando.

- Como se sente?

- Muito bem! Já pode me dar alta.

- Calma aí, senhorita! - revirei os olhos e eles riram. - Preciso ter a certeza que está bem.

- Estou ótima!

- Não sente dor?

- Não.

- Só se for em outro lugar. - Marissa sussurrou para mim. Acabei rindo.

- Como?

- Nada não...mas posso garantir que ela está bem. Mas o senhor que vai saber o que é melhor para ela.

- Vou me certificar.

Assentimos. Ele me "examinou" e me informou que eu precisava ficar de repouso e tomar um remédio do qual ele receitaria.

- Então estou de alta?

- Sim.

- Que foda curadora, Amém irmãos.

- Marissa!

- Aconteceu algo? - o medico perguntou, confuso.

- Não.

- Ok! - ele falou, anotando algo e me entregando a receita. - Descanse! Tem que ter muito descanso.

- Ok.

Ele saiu e Mari me ajudou com a bolsa e eu peguei as moletas. Eu tinha que assinar a minha alta e saber como ficaria a situação da Bricia.

AVISO.

Pessoal, eu e a opsdrunk (Gra) estamos criando um grupo no WhatsApp para as pessoas que tem Wattpad. Não precisam ser leitores da nossa fanfic. Então divulguem ai pra quem voces conhecem que tenha uma conta no wattpad. Lá podem divulgar as suas fanfics, comentar sobre fanfics que já leram, indicar as que gostaram, ganhar seguidores e etc. Quem estiver interessado me mande seus números nas mensagens privadas. Desde já, agradeço.

RAPTADA / 2 TEMPORADA.Onde histórias criam vida. Descubra agora