RAPTADA / 2 TEMPORADA.

Demi

- Ele ta bem! - o medico respondeu sem graça. - Só precisará de alguns dias de repouso e tomar esse remédio. - ele escreveu e me entregou a receita.

- Obrigada. - peguei e guardei dentro da carteira. - Pronto?

Wilmer assentiu, ainda com a cara fechada. Dei de ombros e nos despedimos do doutor. Estávamos andando no corredor e " discutindo" sobre eu ter me preocupado com a mangueira do meu bombeiro. Passamos por duas enfermeiras estavam babando no meu Willy. O encarei direito e ele estava com aquele tronco - sexy e só meu - nu.

- Porra, Wilmer! - falei, irritada. Peguei seu paletó e o cobriu, o puxando pelo mesmo.

- Vadias oferecidas! - resmunguei. Ouvi o mesmo ri baixo e revirei os olhos.

- Você é um filho da puta!

- Quê? O que eu fiz?

- Adora essas vadias que ficam te comendo com o olhar.

- Eu não tenho culpa delas olharem.

- Mas você adora isso.

- Amo o seu ciume. - ele sorriu.

- Não é ciume.

- É o que então?

- Qualquer coisa...menos ciumes. Ele riu, bufei. Estávamos prestes a sair quando esbarramos em alguém.

- Anotaram as placas? - ela sorriu e eu ri.

- Nem precisa quando a causadora da minha desgraça está ao meu lado.

- Culpa sua! E se tiver uma próxima eu juro que passo por cima. - ele encolheu os ombros e Shel me encarou com os olhos arregalados. - Ele que se jogou no meu carro. Graças a Deus não aconteceu nada com o meu carro e nem com a Glande, o amor da minha vida. - eu e Shel gargalhamos e Wilmer corou.

- Vou aderir! - Shel piscou. - Tá passando bem? - ela encarou Wilmer e ele assentiu. - Melhoras! Tenho que ir. E não esqueçam do casamento. - assenti. Nos despedimos e seguimos para o carro. Dirigi, a caminho da casa de Wilmer.

- Casamento?

- Sim, ela nos convidou para irmos ao casamento dela com o gasolina.

- Gasolina? - ele perguntou confuso.

- O ator de Velozes. - ele riu.

- É, Vin Diesel.

- Foi o que eu disse. - dei de ombros.

- Aham.

- Wilmer senta no meu pau, ok.

- Você não tem, carinho.

- Posso sentar no seu...que na verdade é nosso, se quiser. - mordi o lábio.

- Você ta tão necessitada assim?

- Se não quiser...tudo bem. Outro vai querer.

- Demetria Lovato Valderrama.

- Amo ser chamada assim. - sorri largamente.

- E eu adoro te chamar assim. - Segurei sua mão e a beijei. Logo ficamos em silencio. Acelerei e logo chegamos a casa do Wilmer.

- Boa noite!

- Não vai entrar?

- Melhor não.

- Por que?

- Não quero ter problemas com a Luna e não vou me sentir bem dormindo na mesma cama que a noiva cadáver.

- Demetria...- ele bufou. Abriu a porta do carro e saiu. Merda!Fiz o mesmo, travei o carro e o segui.

- Wilmer...desculpe! - Ele me ignorou, pegou a chave reserva e abriu a porta.

- Melhor ir embora! - Ele entrou, o impedi de fechar a porta e entrei.

- Creio que não é assim que se trata uma dama. - ele já ia retrucar, mas o calei com um beijo.

Fechei a porta com o pé e fui o encaminhando até o sofá, porém, ele me ergueu e entrelacei minhas pernas em sua cintura e ele gemeu de dor.

- Ops! - desentrelacei minhas pernas e fiquei na ponta do pé. - Vou cuidar de você!

- Já me sinto forte como um leão selvagem. - ri.

- Por hoje vamos seguir o que o médico falou. - ele suspirou. - Mas amanhã eu quero que esteja preparado. - falei, sexy.

- Estarei. - lhe dei um selinho.

Me soltou, segurei em sua mão e subimos para o ultimo quarto do corredor. O ajudei a retirar a roupa e sapatos e ele deitou somente de cueca box.

- Que tentação. - falei baixo.

- Falou algo? - ele sorriu.

- Que cansaço. - falei retirando minha roupa, sapatos e deitando ao seu lado. - Boa noite! Te amo!

- Boa noite! Também te amo!

Demos um selinho e fomos dormir. Tudo estava se ajeitando e eu faria de tudo para reconquistar meus filhos.

~~~

" Esta louco. - foi o que consegui dizer, estava sufocada."

" Talvez eu esteja. Você que me deixa assim, obcecado."

~~~

- Não...pare! Luke, por favor...pare!

- Demetria... - Abri os olhos e Wilmer me segurava pelos ombros, pondo uma pressão um pouco forte.

- Me proteja, Wilmer. - pedi, entre soluços.

- O que houve, anjo?

- Um pesadelo.

- Me diga a verdade, Demi.

- Não foi nada! - baixei meu olhar.

- Demi...eu só quero que confie em mim.

- Ele...