RAPTADA / 2 TEMPORADA.

Dianna.

Acabei cochilando e ao acordar vi aquele homem ali e não pude me conter. O expulsei dali, eu não gostava dele e ele não me inspirava confiança. Eddie tentou me acalmar, mas não adiantou e ele foi a recepção. Eu estava furiosa e saber que Demi havia trocado a fechadura da porta havia me incomodado.

- Isso ta estranho. Por que diabos a Demi faria isso?

- Eu não sei. Mas ela anda muito estranha.

- Se esse cara tiver feito algo com a minha filha, eu o mato.

- Que horror! Ele parece um ogro, mas parece gostar dela. Ela nunca reclamou do mesmo.

- Pode ser, mas não confio nele. E sexto sentido de mãe nunca falha.

- Só saberemos se ela...sair viva dessa.- ela sussurrou.

- Claro que ela vai sobreviver. - falei, a encarando com o olhar frio.

- Espero que sim. - ela choramingou.

Ficamos em silencio e logo Eddie retornou e sentou ao nosso lado. Me deu um beijo na testa e me abraçou.

Longos minutos havia passado e ouvimos alguns gritos que vinham do lado de fora, ao olhar para trás vimos Wilmer. Ele não estava diferente de nós, estava preocupado e parecia abatido.

- Como ela está? - sua voz saiu baixa, como se evitasse chorar.

- Ainda não sabemos. - Eddie falou.

Ele suspirou e se afastou, pegou o celular e ligou para alguém. Creio que falava com a sua noiva.

Infelizmente, Demi não soube aproveitar a felicidade enquanto o tinha. Mas eu o desejava toda a felicidade do mundo. Wilmer merecia isso. Ouvimos uma voz e nos levantamos.

- Parentes da senhorita Lovato? - assenti.

- Como ela está?

- Infelizmente, o estado dela ainda é grave e precisaremos de transfusão de sangue e o quanto antes. Ela perdeu muito sangue e para não agravar o estado dela, nós a induzimos ao coma.

- Céus...- abracei ao Eddie, choraminguei.

- Isa e Noah  devem ser compatíveis. - Dallas falou.

- Vou buscá-los.

- Vá logo, Wilmer. - pedi.

Ele saiu, praticamente correndo. O médico nos explicou mais algumas coisas e se retirou.

- Estou com medo.

- Calma! Tudo ficará bem.

- Espero que tenha razão.

Voltamos a nos sentar e ficamos aguardando a volta do Wilmer com as crianças.