Demi.

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- Eu estou bem.

- Deixe de ser frouxo. - revirei os olhos. - Só quero saber se está realmente bem. Vou querer matar você depois. - sorri.

- Sério?

Revirei os olhos. Peguei minha carteira, minha chave e saí do carro. Abri a porta para o Wilmer e ele revirou os olhos, estava visivelmente frustrado e chateado.

- Pensei que me surpreenderia com algum lugar divertido e não um hospital.

- Aqui é divertido.

- Aham. - ele fechou a cara.

- Vamos logo!

Ele saiu do carro, fechei a porta  e o travei. Passei o braço pelo seu tronco e entramos no hospital. Fomos a recepção e a recepcionista pediu meu documento e do Wilmer. Pediu que aguardássemos um pouco e assenti.

- Volto a repetir...me sinto bem.

- Eu preciso ter certeza e...- me aproximei do seu ouvido. - Quero saber se eu vou poder usar o Meu brinquedo sem me preocupar. - ri e ele corou.

- Demetria...

- Esse é meu nome. - revirei os olhos.

Logo a recepcionista nos informou que podíamos entrar, que o doutor já estava a nossa espera. Seguimos até a sala e ele nos atendeu atenciosamente.

- O que houve?

- Uma queda. - ele falou.

- Eu quase o atropelei. - o médico me olhou meio assustado. - Sem querer, é obvio. - revirei os olhos.

- Vamos examiná-lo.

Foi o que o médico falou. Enquanto o médico o examinava, peguei meu celular e mandei uma mensagem para Nick. Precisava pedir desculpas e perguntar se estava tudo bem. Logo ele me respondeu e foi até simpático.

" 1- DIGA AO WILMER QUE EU QUERO SOCAR-LHE AS BOLAS, É ONDE DOÍ MAIS. 2- A festa acabou quando a Luna sentiu falta do Wilmer e sua mãe ficou lá com ela. 3- Marissa e eu estamos em casa. 4- Que o Wilmer não apareça aqui nos próximos dias. 5 e ultimo: Apesar de estar com raiva do Valderrama, eu quero saber quantas costelas você conseguiu quebrar?"

Ri um pouco do Nick, ele sendo macho - digo com raiva - era tão sexy. Ok, parei! Mas logo me senti mal pela a minha filha.

" Mari está bem? Eu sinto muito por ela ter se assustado com a brincadeira do Wilmer. Estamos no hospital para ver quantas costelas foram fodidas. Cuide da Mari! Amanhã apareço por aí! Boa noite!"

Enviei e guardei o celular. Encarei o Wilmer e ele parecia mais chateado ainda. Também não pude deixar de notar seu tronco nu - apenas enfaixado.

- Cadê o doutor? - perguntei confusa, mas com a voz sexy.

- Adivinha? - ele zombou. Nem precisei falar, o médico retornou e vi uma seringa.

- Odeio isso! - Wilmer resmungou. Segurei o riso e perguntei para que seria aquilo e o medico me informou que era para a dor.

- Ah! Não vai doer nadinha! - dei leves tapinhas no ombro do Willy e ele revirou os olhos.

O doutor pediu que o mesmo levantasse e ficasse de costas. Me segurei para não ri, Wilmer sempre odiou injeção e ainda mais nas pompas. Quando o medico aplicou a injeção Wilmer gemeu.

Oh homem frouxo da porra!

- Ele ta bem? - mordi os lábios, receosamente.

- Ele ficará melhor daqui umas horas.

- Ah sim...mas estava falando de outra coisa. - ele me encarou confuso. Wilmer estava ajeitando a roupa e me encarou quase implorando para que eu ficasse calada.

- Não aconteceu nadinha com o brinquedo do meu marido? Ele vai poder transar? E se não, quanto tempo até podermos foder?

- Demetria...- encolhi os ombros.

Agora ele realmente estava irritado: É agora fodeu para o meu lado.

RAPTADA / 2 TEMPORADA.Onde histórias criam vida. Descubra agora