Capítulo 25 · Gabriel Blake ·

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Emma me olhou durante alguns segundos até apontar para a cama. 

Mordi os lábios, ansioso e a obedeci prontamente. 

Tudo bem que eu já tinha sentido a boca dela uma vez. 

Mas essa parecia diferente. Até a atmosfera conspirava a favor. 

Só de pensar podia sentir as ondas de excitação correrem por meu corpo e meu pau, aos poucos, começar a sobressair sob a cueca. 

Eu já ia deitar quando ela balançou a cabeça.

— Fica em pé. — murmurou e se aproximou. Suas mãos logo encontraram meu abdômen exposto e suas unhas roçaram no meu "caminho da perdição". Senti meu braço ser erguido e ela sorrir, o admirando. — Pode me chamar de louca, mas sempre tive uma queda por essas suas veias. 

Ri, emaranhando minhas mãos nos fios castanhos enquanto ela descia beijos e mordidas por todo meu pescoço e queixo. Uma barba rala já estava começando a se formar e me preocupei um pouco para ela não se arranhar. Porém, como sempre, Emma me surpreendeu, esfregando o próprio rosto no meu maxilar e posso jurar que a ouvi ronronando! 

Devagar, ela foi se abaixando, lambendo cada parte do meu corpo. Sem conseguir evitar, levei meus dedos aos lábios dela. Karson os tomou com vontade, chupando cada um e me fazendo arfar só de pensar o que ela faria quando estivesse com meu pau na boca. 

Emma se ajoelhou e eu sorri. 

— Finalmente. 

Ela lambeu os lábios e olhou para a minha ereção.

— Acho melhor se segurar... 

Eu não entendi o porquê de ela ter dito isso até sentir o elástico da boxer estalar perto do meu joelho e sentir o meu pau dentro de algo quente e extremamente delicioso. Gemi, perdendo um pouco o equilíbrio. A maldita estava com mais da metade do meu cacete enfiado perto da garganta. 

— Puta que pariu...— grunhi alto, procurando apoio na cabeceira da cama.  

Devagar, ela o tirou da boca, passando a língua em toda a extensão. Emma brincou com a cabeça, me masturbando de forma lenta, porém vigorosa enquanto a língua ricocheteava violentamente em cada parte. 

Não era uma coisa simples, era anormal. Ela o escorregou pelos lábios, esfregando-o no rosto e voltando a enfia-lo na boca. Puxei o ar e gemi baixo. Estava bom demais para ser verdade. Bom demais para ser aquela garota do colegial ajoelhada e me pagando o boquete que prometeu há anos atrás. 

Karson voltou a me masturbar, aumentando um pouco a velocidade e escorregando uma das mãos para as minhas bolas. Arfei, jogando a cabeça para trás. Ela passou a língua com força e eu me senti pulsar em suas mãos. Se pudesse morrer de tesão, eu já tinha declarado óbito e sido enterrado. 

 —  Isso... —  movimentei o meu quadril, fodendo a mão dela. 

Emma sorriu, cuspindo e deslizando a mão com mais facilidade, rosnei entredentes. 

Sem pensar, juntei o seu cabelo em um rabo de cavalo na minha mão e assim que ela me colocou em sua boca novamente, forcei meu quadril, sentindo meu cacete ir fundo na garganta dela. 

Emma engasga, tirando-me rapidamente, mas voltando por vontade própria. Eu não estava conseguindo medir força ou ter cuidado só queria sentir o meu pau entrar na garganta dela e fim. Eu estava fodendo sem dor, podia escutar os ruídos e alguns gemidos da Karson.

Meus olhos desceram para baixo e encontraram uma de suas mãos brincando com a boceta por cima da calcinha. Os olhos castanhos estavam fixado nos meus e eu aumentei a velocidade, vendo a pele morena avermelhar por causa de toda situação. 

 — Caralho, Emma... — gemi e ela retribuiu, massageando as minhas bolas. Revirei os olhos nas órbitas, forçando a cabeça dela e a segurando contra mim. Eu estava todo em sua boca, não faltava nada. Movi a cabeça dela para um lado e para o outro, gemendo incoerências e Karson revirou os olhos, tentando sair, podia sentir meu orgasmo vir como um furacão arrastando quaisquer vestígios de consciência que tinha. 

Segurei sua cabeça mais ainda, me movendo dentro de sua garganta e esporrando lá no fundo. Emma saiu antes e acabou sujando o rosto e a boca.

 Suada e babada, ela me olhou. 

Ofeguei. 

 Estava me sentindo em um pornô fodástico.

— O que foi isso? —  minha voz saiu muito mais fraca do que pensei. 

Ela sorriu, passando os dedos nos lábios e engolindo o que sobrou do meu gozo. 

— Um boquete. — deu de ombros e estava se levantando quando as pernas bambearam e, com um reflexo ótimo, me pus de pé, segurando-a contra o meu corpo. — Essa foi quase. — riu.

Enruguei a testa, me lembrando do que vi quando ela estava me pagando um Sr. Boquete. 

Escorreguei minhas mãos pelas coxas dela e encontrei a calcinha posta de lado e uma boceta muito, mais muito molhada. Aqui está o problema das pernas fracas..

—  Porque não me esperou? —  deslizei meus dedos naquela delícia e ela não respondeu, só entrabriu os lábios fechando os olhos. Emma estava quente e só Deus sabe o quão excitada estava. — Emma? Me responde... — pressionei meu polegar contra o clitóris inchado e ela mordeu meu ombro, movimentado o quadril contra a minha mão. —  Ah, então você gosta disso? —  perguntei, rouco, descendo meus lábios contra o pescoço dela e, ao mesmo tempo, provocando um dos meus dedos em sua entrada. 

Oh, Gabriel... —  gemeu e se inclinou, com toda aquela lubrificação natural, meu dedo escorregou para dentro dela e dessa vez, quem gemeu fui eu. 

— Porra, Karson! —  reclamei, tirando meu dedo e beliscando aquele grelinho com mais força. — Como consegue ser tão apertada? Olha pra mim. —  ela mordeu os lábios, sorrindo. Os olhos permaneceram fechados e eu parei, fazendo-a me encarar e me fuzilar com olhar. 

—  Por que parou? — a voz dela saiu tão rouca...

— Porque acho que está na hora de conhecer o Eros e o pecado dele... — sussurei, erguendo uma sobrancelha.— Seja bem-vinda à luxúria, bebê.

7 PRAZERES CAPITAIS - As Whiter'sOnde histórias criam vida. Descubra agora