Capítulo 14 · Emma Karson ·

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Escorrer minhas mãos por um peitoral definido e extremamente delicioso é algo que eu deveria anotar na minha listinha de "coisas que tenho que fazer sempre". É quase uma terapia. Mas ainda quando o dono do peitoral é alguém que, em alguns minutos, vai pagar a língua e engolir as palavras de onze anos atrás e as atuais também. 

Os 7 prazeres capitais só são uma desculpa para eu poder me vingar do Gabriel e tirar uma boa casquinha do homem maravilhoso que ele se tornou. Fisicamente, porque mentalmente continuo escutando aquele menino de dezesseis anos, caçoando e me subestimando. 

— Liga a luz, Emma. — o corpo dele descansava na cama macia e eu estava ao seu lado, as mãos estendidas exploravam cada pedacinho daquele abdômen, com as unhas, dedos... 

Não. — me inclinei, sussurrando brevemente no ouvido dele. O escuro era necessário, não que eu estivesse com vergonha do meu corpo ou esse tipo de coisa. Porque eu sou linda, não importa quantos quilos a balança me mostre ou o que qualquer pessoa fale: Eu sou linda. Manter as luzes apagadas era para ele se sentir intimidado com o escuro. 

E parece que está dando certo. 

Meus lábios encontraram o seu pescoço, distribui beijos intercalados com algumas mordidas. Não consegui resistir ao impulso e lambi aquele tanquinho divino, minha língua escorregou por cada entrada daqueles músculos e eu podia o escutar arfando baixinho. Parei no "v" da perdição, deslizando as unhas lentamente, enquanto a outra mão puxava a bermuda que estava sendo adornada por uma imensa ereção, já que ele fez o favor de não usar cueca. 

Ótimo, apenas facilitou meu trabalho.

Blake me ajudou, tirando o resto da bermuda, passando-a pelas pernas. Apenas ouvi o baque da peça em algum canto daquele quarto. Só para provocar, deixei minha mão acariciar desde o pescoço até a virilha dele, mas, quando ergueu o quadril, achando que eu iria tocar seu membro, esquivei meu toque, direcionando-o para a parte interna das coxas, onde pressionei com avidez.

— Caralho... — gemeu e eu ri. Conhecer de zonas erógenas foi um presente que ganhei com a experiência, apesar que cada um tem uma sensibilidade maior em outras áreas. Apertei mais uma vez e experimentei fazer círculos com as unhas bem perto da virilha dele. 

Gabriel grunhiu.  

— Emma... — chamou.

Parei de tocá-lo, me inclinando para pegar uma das coisas mais clássicas nesse tipo de situação: Uma gravata. Clichê, eu sei. Porém, foi o que consegui arranjar aqui. Não poderia amarrá-lo com uma corda, iria ser muito chocante. Procurei as suas duas mãos, juntando-as na cabeceira da cama e e agradeci mentalmente por ela ser pesada e ter entradas que possibilitaram que eu o amarrasse lá. Blake permaneceu calado e eu estranhei um pouco. 

Me levantei, correndo para bater a mão no interruptor e gargalhei com o que vi. 

Os pulsos amarrados me davam uma boa visão dos bíceps, daquele abdômen maravilhoso e descendo mais um pouco, o pau ereto com a cabeça estupidamente rosada me fez salivar. Meu riso cessou quando encontrei aquele olhar escuro. Gabriel me encarava intensamente, mal desviava os olhos para outro canto. 

Meu corpo só estava coberto por uma camisola de seda preta. Não tinha calcinha ou soutian, deixei o cabelo solto. Eu não estava muito arrumada, mas estava pronta para fodê-lo. Era isso que importava. 

7 PRAZERES CAPITAIS - As Whiter'sOnde histórias criam vida. Descubra agora