Capítulo 63 · Gabriel Blake ·

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<<<<<<<<<<<<< Só porque eu tenho as leitoras mais lindas e dedicadas do mundo! Hoje vai ter dois capítulos, SIM! Aproveitem mais esse e me esperem amanhã, viu? ♥ Boa noite, — ou seja lá a hora que estiver lendo — e espero que gostem! ♥>>>>>>>>>>>>...

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<<<<<<<<<<<<< Só porque eu tenho as leitoras mais lindas e dedicadas do mundo! Hoje vai ter dois capítulos, SIM! Aproveitem mais esse e me esperem amanhã, viu? ♥ Boa noite, — ou seja lá a hora que estiver lendo — e espero que gostem! ♥>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>


Nunca mais a palavra "passear" vai ter o mesmo sentido.

 Depois de aplicar não-sei-o-quê em mim, Keller fez questão de me acordar com choques — sim, vocês não leram errado, choques elétricos — e explicar o porquê de estar desferindo cada soco em mim. Algo sobre como "esse é para quando ela te perguntar se está bonita e sua mente processar que ela até poderia estar, se fosse mais magra"... 

Os agentes dele me seguraram e quebraram o gesso da minha perna. 

 Eu sofri, mas era óbvio que a minha liberdade não ia ser de graça. Acredito que parte do meu subconsciente já sabia desse detalhe e, a cada soco que levava, eu engolia a dor, sorria e descrevia como seria quando eu a encontrasse. 

 Realmente, acho que o Keller não deu um tiro na minha cabeça por consideração a Emma e puro auto controle. Na verdade, controle que se esvaiu algumas vezes. Pode ter doído pra caralho, mas foi divertido ver aquele imaculado cabelo loiro bagunçado e ele ofegar com raiva. 

 Depois de me espancar, Alexander me apagou novamente, fez questão de enfiar a agulha na minha coxa com a maior força possível. E quando acordei, estava jogado no carpete de um quarto espaçoso e muito organizado. A cama king-size me fez querer subir lá, porém, mesmo que eu forçasse, não conseguiria ficar em pé. 

 Eu sou teimoso e continuei tentando. Cada vez que forçava, tudo doía, costelas, braços e principalmente a minha perna fraturada. 

 Já tinha desistido de deitar na cama quando ela chegou no quarto com a arma empunhada e aquele olhar bravo que se desmanchou quando me viu.

Assim como a toalha que caiu... 

Aquele corpo moreno nu, os seios... 

 Pensei até que era algum tipo de miragem, um sonho... Uma alucinação de uma pessoa que deve estar a beira da morte? Meu paraíso seria ela? Não sei, pois desmaiei logo depois de soltar uma piadinha. 

E agora, apesar de sentir dor em cada parte do meu corpo, a cautela com a qual os dedos delas se movem me despertam do sono. Até para abrir os olhos, resmungo. Minha cabeça doía muito. 

Shhhh... — ela se move, erguendo um copo d'água com um longo canudo. — O coquetel que ele usou em você tinha ingredientes para te deixar morrendo de enxaqueca. Pior que uma ressaca. — sugo o líquido e faço careta ao sentir o gosto adocicado conteúdo. 

— O que isso? — minha voz mal ressoa, apenas um sussurro fraco. 

— A minha receitinha particular — pisca de leve e me fita. Eu devia estar horrível, sujo e destruído. Logo eu, que até para ir ao escritório passava perfume. Minha perna pesa novamente, como se estivesse engessad...

7 PRAZERES CAPITAIS - As Whiter'sOnde histórias criam vida. Descubra agora