Capítulo 56 · Emma Karson ·

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Boa noite, rainhas! 

Primeiramente, peço desculpas se a história estiver muito "sem direção" e "repetitiva", até mesmo que a personagem principal seja uma vadia. Nesse capítulo, Alex vai explicar parte do porquê da nossa Karson ser assim. Mas, obrigada pelos simples fatos de ainda estarem aqui, amo todas com muito carinho. 

Beijos, EVENNY.

***

— Não sei porquê é necessário você visitá-lo, Karson. 

— Não preciso que você saiba o porquê de nada, Keller, agora não é mais meu superior. — pisquei e ele se remexeu desconfortável na enorme cadeira. — E estou até pensando em tomar essa sua cadeira para mim... 

Alexander bufou.

— Me lembra de nunca mais acreditar que você aceitou o cargo de vice-diretora para ficar perto de mim... — fez um biquinho adorável, me tomando por uma vontade de morder aqueles lábios rosados. No fundo, eu sabia que aquilo era uma atuação "A La Keller". Ele faria qualquer coisa para me ter ao lado dele, até me dar a Diretoria, se fosse possível. 

Me aproximei, debruçada sob a mesa de vidro negro e ficando centímetros de beijá-lo. Imediatamente, a respiração dele trepidou, acelerando consideravelmente e as pupilas do olhos exóticos dilataram, me fazendo sorrir debochada e apenas soprar contra o rosto dele. 

Alex fechou os olhos, meneando a cabeça de forma engraçada.

— Meu Deus... — murmurou e eu ri. 

— O que foi, Keller?

Ele abre apenas um olho, soltando meu sorriso torto preferido.

— Eu criei um monstro. — gargalhou e, como um perfeito cavalheiro, fez uma reverência para mim. — A aprendiz superou o mestre, parabéns, gafanhota... — balancei a cabeça, tentando prender a risada da imitação totalmente farjuta dos filmes de Kung Fu antigos. — Mas, nós dois sabemos que nessa história só cabe, no máximo, dois. — piscou.

Apertei os lábios.

— Fui ao casamento da Emily... 

Alex mal se controlou, os olhos se enrugaram com o sorriso brincalhão que se alargou nos seus lábios. Ele conseguia ser um filho da mãe metido a engraçadinho quando queria.

— Deixa eu adivinhar...— fingiu pensar, mas, na verdade, ele só queria caçoar da minha cara. — Você não contou à eles que não estamos mais juntos há muito tempo? Que depois de mim veio uma lista extensa de homens para tentar preencher esse vazio e matar essa sede maluca de auto-estima que você tem? Ah, e que você quase noivou com o tal do Enzi, mas nunca teve coragem de quebrar a imagem imaculada da Emma "perfeita" que eu deixei para eles ao pensarem que somos noivos? 

Bufei, tentando não chiar e bater nele. 

— Isso não é verdade, é só que eu...

— Diz que não tem problemas de auto estima, no entanto, qualquer figura que se mover, tiver um pênis e se destacar no seu "padrão de beleza", você leva para a cama ou fode com ele ali mesmo. — cada vez que ele falava, eu engolia a seco a verdade de todas as palavras.— Você faz isso procurando se sentir desejada. Pode até se amar, mas eu garanto que, se eu te deixar sair por aquela porta para ver o Gabriel, na primeira oportunidade, você vai se esquecer quem ele é só porquê ele vai dizer que te ama, que não era desse jeito, que "sente muito" por ter feito mexido com seu psicológico na adolescência... — apontou.— Eu te ensinei que o mais importante é se amar. Você aprendeu isso. Só não absorveu, porque, mesmo debaixo dessas garras enormes e pose "fodona", eu vejo a menina insegura que roubou a casa do carinha filho da puta que a magoou. 

7 PRAZERES CAPITAIS - As Whiter'sOnde histórias criam vida. Descubra agora