Capítulo 82 · Gabriel Blake ·

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  Minhas lindas, me desculpem pela demora ou por não responder os comentários com tanta rapidez, é que estou tendo uns problemas de criatividade — estou achando que o livro vai passar de cem capítulos e pode assustar as novas leitoras, apesar de serem medianos. Mas, ainda tenho vocês, as minhas rainhas fiéis, muito obrigada por terem paciência de esperarem as postagens ♥ Aproveitem a leitura e muitos beijinhos, 

Evenny.

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Se eu iria ignorar a Emma? 

 Sim, eu juro.

Porém, entrando em contradição com a minha vontade e a dica que recebi do além, eu liguei a conexão dos comunicadores e cá estou eu, dirigindo a quase duzentos quilômetros para pegá-la na "operação" na casa do Gonzalez, que falhou vergonhosamente porque, alguns dias atrás, eu me vangloriei por ter uma agente perigosa e linda que vai me presentear com dois Blakes! 

Então, de certa forma, eu sempre interfiro, mesmo que indiretamente, em tudo que a Emma faz. E estou bem puto por ela ter tido a bela invenção de colocar a coisa toda em prática no dia em que marcou a ultrassom. Mas, eu a perdoo pelo simples fato de ter um gosto maravilhoso para motos... Apesar de achar que essa Harley está meio adulterada, afinal os motores estão bem mais potentes e até a calibragem macias demais para ser verdade.

— Aonde você está? 

Tinha até me esquecido do comunicador. 

— Há uns seis minutos daí — digo, virando todo meu corpo junto com a moto, numa curva que poderia ser considerada insana de tão perigosa. — Ainda não acredito que está me obrigando a fazer um percurso de quase uma hora em dez minutos! Se os gêmeos ou gêmeas ficarem órfãos de pai antes mesmo de nascerem, a culpa vai ser toda sua.

— Minha? — ela grunhe. 

— Você não pode ter responsabilidade suficiente para adiar essa maldita operação para outra hora e apenas passar o dia ansiosa, esperando o momento de ouvir o coração dos nossos bebês batendo pela primeira vez?  

Ela solta o ar, parecendo... Aliviada? 

Amém, pensei que tinham te abduzido ou algo do tipo... — ri e eu arregalo os olhos, já a avistando encostada em uma árvor... Meu Deus. 

— É você que está encostada naquela árvore? — sim, eu estava perplexo, não me julguem. Sei que sou cansativo em relação à isso... Mas, puta que pariu, como ela consegue ser tão gostosa? 

— E quem mais estaria debaixo de uma árvore no meio do nada e perto de um galpão que pertence a um Cartel estupidamente armado? Uma jornalista? — cruza os braços. Começo a aproximar a moto e ela me oferece um sorriso de canto, praticamente me comendo com os olhos. — Jaqueta de couro e luvas? — estala a língua. 

Ergo as sobrancelhas, girando a moto rapidamente e parando com o pé apoiado no chão. O meu óculos escuro a impedia de ver o olhar que estava lançando, porém... Deus me perdoe, me bateu uma vontade de adiar a ultrassom e ir com ela para casa, só para ter o prazer de tirar cada peça de roupa existente naquele corpão. 

— Não pense que não escutei sua conversinha com o Mário — resmungo e ela sobe habilmente na moto, passando os braços ao meu redor. — Deveria ter ficado com ele, já que não tem controle sob o seu próprio corpo. 

— Bom conselho — responde e, grunhindo, ligo a moto, acelerando. — Vá rápido, não tive trabalho em vão nessa moto, ela aguenta mais velocidade e mantém a mesma estabilidade comum. 

7 PRAZERES CAPITAIS - As Whiter'sOnde histórias criam vida. Descubra agora