Capítulo 90 · Gabriel Blake ·

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Minhas rainhas, peço perdão! 

Eu me ausentei aqui em 7PC, mas isso não irá mais acontecer. É que está sendo difícil encarar que em, alguns capítulos,  já vamos nos despedir da Emma e do Blake. Não sou uma escritora normal que consegue se desprender facilmente dos personagens, ainda mais quando a história foi tão... real, para mim. 

Então, me desculpem... 

Mas, eu voltei!

E quem quiser, tem livro novo, viu? 

O Sabor dos Seus Lábios já está sendo postado!

Boa Leitura...

beijinhos, Evenny. 

*****

   Eu estava diante de algo que poderia ser facilmente descrito como uma possível guerra. 

   Não sei o que me assustava mais, aquela quantidade de gente falando ao mesmo tempo ou a Emma esbravejando com a mão pousada na barriga, como se estivesse prestes a cortar a cabeça do Igor ou assassinar o Yuri se um dos dois sugerissem mais um nome russo.

   É, definitivamente, a Karson me assustava mais.

   Mas, talvez não chegasse nem aos pés das paranoias que minha mente  estava criando só de pensar que, daqui há algumas horas, eu iria conhecer a família da minha garota. E, mesmo já tendo ouvido falar de mim na adolescência, creio que a Sra. Karson não vai ficar muito feliz em descobrir que a filha, uma das melhores Agentes que Washington D.C já viu, estava prestes a ter gêmeos de um contrabandista renomado. 

   Foco nesse "renomado", até porquê não sou qualquer um. 

   Sou um Blake.

   Apesar de que, ultimamente, esse nome não tem a mesma imponência de antes.

   — Talvez pudesse colocar um "Reich" no meio... — Yuri, às vezes, passava dos limites. Arregalo os olhos, temendo o que poderia acontecer e também sem entender por quê a Emma estava se deixando afetar por eles. 

   — COMO OUSA... — acho que é agora que ela espanca os dois... 

   Melina avança mais rápido e eu seguro fortemente a mão da Emma.

   — Pelo amor de tudo que é sagrado, Vampiro Vampiresco...  — sim, estou melhorando cada vez mais nos meu dom de apelidar esses dois. — não estressa ela, senão vai ser impossível evitar que ganhe, na mínima hipótese, uns hematomas bem doloridos. Siga o exemplo do Vampiro Bobão-Apaixonado ali, — aponto para o Igor que mal desgrudava da Melina — e fique quieto! 

   Emma bufa, porém não solta minha mão.

   — Que tal já começarmos a nos organizar para ir? — ela resmunga, me lançando um olhar de "por favor, me tira daqui antes que eu atire em todo mundo".  

   Assenti, indo para cozinha, sem desatar nossas mãos. 

   — Por que você está tão tensa? Sei que a pauta "nome-dos-gêmeos" têm nos perturbado durante esses dois dias, — eu dormi no sofá no primeiro dia e, quando parecemos ter nos "ajeitado", ela me surpreendeu com um soco, só porque sugeri um nome lindo: Alexia, para nossa filha. — ... mas acho que temos um problema maior, como "arrumar uma maneira de dizer a sua mãe que, além de ter sido minha colega na escola, foi a agente especial designada para me prender ou me matar, caso eu fugisse, porque eu sou um psicopata maluco em um tipo de "sobriedade" e filho de um contrabandista famoso... — Emma tinha ido tomar água e assim que acabei de tagarelar, me lançou um olhar assustado e se engasgou com o líquido.

7 PRAZERES CAPITAIS - As Whiter'sOnde histórias criam vida. Descubra agora