Capítulo 39 · Gabriel Blake ·

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(Oi, Enzi!!!!!!!)

(Oi, Enzi!!!!!!!)

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Se minha vida fosse algum tipo de novela eu, com toda certeza absoluta do universo, já teria demitido o roteirista, diretor... Todos responsáveis por essa maluquice. 

Eu estava com um corte na testa, meus lábios estavam doendo por causa de um murro e os punhos machucados de quem passou alguns bons minutos socando a cara de dois idiotas. 

Mas ela tinha que chegar e se meter. Tinha que entrar na linha de tiro, que dar um show ninja e esmurrar os Reich, tinha que levar um tiro de raspão e desmaiar na minha frente.

E ainda por cima o chefe da segurança, o único cara que eu "confio", provavelmente também gosta dela. Já que está me encarando como se eu fosse fazer algo de coerente pois quem a impediu de bater a cabeça no chão quando desmaiou fui eu. 

Obrigado por me dar esse bom reflexo, Deus. 

— Vou levá-la ao hospital... — o sangue escorria bravamente do ferimento no braço da Emma. Ela tinha um arroxeado enorme no maxilar, fruto do murro que aquele filho da puta, vulgo Yuri Reich deu. Mas, ele saiu pior e quase morto, saber que ele está morrendo de dor e vai precisar de vários curativos me tranquiliza um pouco.

Enzi me encarou com aqueles olhos estranhos e ergueu as sobrancelhas de maneira séria.

— Olha, Sr. Eros, eu já lhe falei que leva-la a um hospital só vai chamar atenção da polícia... — começou e eu revirei os olhos.

— Ela está parecendo uma maldita fonte, está jorrando sangue! — chiei, mostrando a minha mão ensopada e ele reagiu me fitando da maneira mais tranquila que já vi. Como se o líquido na minha mão não passasse de ketchup e ela estivesse dormindo. 

— O senhor está nos fazendo perder tempo. — murmurou, impassivo e, sem pedir permissão, tomou a Karson dos meus braços e a ergueu no colo com uma facilidade e cuidado extremos. 

Por que toda vez que ele faz isso, eu fico impressionado? 

— Eu irei junto. — rosnei, tentando acompanhar as passadas gigantes que ele dava. 

Meu segurança entrou na cozinha e, mentalmente, agradeci por ser o dia de folga da Martha. Ele se abaixou, pegando uma enorme mala branca que eu nem sabia a existência. Tenho que começar a fazer rondas por essa casa...

— O que é isso? Primeiro-socorro? — perguntei atrás dele e recebi um bufar baixo em troca. Enzi limpou rapidamente o ferimento e o tapou com uma faixa grossa. 

— Kit de cuidados posteriores, Senhor. Temo que não vamos ter tempo para um primeiro socorro aqui  — murmurou, puxando uma seringa enorme, cada lado havia uma agulha um pouco grossa. Ele passou o álcool no braço dela e eu bati sem querer em seu ombro, quando tentei olhar mais de perto. — Senhor, poderia sair de cima? — grunhiu, engrossando a voz e eu cruzei os braços. 

7 PRAZERES CAPITAIS - As Whiter'sOnde histórias criam vida. Descubra agora