I

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Narração

Harry olhou para o seu redor e torceu o nariz ao ver tanta gente em uma boate. As pessoas se esfregavam umas nas outras e algumas trocavam beijos calorosos. Fez uma careta e voltou a olhar apenas para a estante do bar, onde continha seu maio objeto de desejo no momento: um Jack Daniel's Single Barrel. Deu um sorriso de lado e assim que o garçom perguntou qual era o seu pedido, ele apontou para a caixinha preta que ficava na prateleira de bebida Premium. O homem o olhou desconfiado, mas Harry insistiu naquela bebida. Rapidamente, o garçom pegou e serviu uma dose generosa ao cliente, que bebeu um gole lembrando de sua noite.

- Mãe? - a voz do seu garoto surgiu em sua cabeça. Ele lembrou-se de quanto Louis ficara assustado quando viu sua mãe e ele juntos. Não havia pra onde correr. Harry tentou sair pela janela mas fora pego pra mulher, que apenas o interrogou um pouco antes de Louis aparecer - mãe- não é o que parece.

- É mesmo Louis? Porque me parece que você está tendo um caso com o diretor da sua escola - Harry se lembra do quanto ele ficou vermelho nesse momento. Seu rosto estava completamente corado e seus pés travaram exatamente naquele lugar.

- Oh... Então... Uh... Sim, isso é o que parece - o garoto encolheu o ombro - mãe, por favor, me escuta, ele não-

- Você está tendo relações sexuais com seu diretor Louis? - ela perguntou furiosa.

- Mãe, não é só sexo, nós-

- Não é só sexo? Louis você tá escutando o que você ta dizendo? Você está tendo relações sexuais com um homem 20 anos mais velho.

- 14 anos e sim, eu estou - falou Louis em um tom sério - mas não é só isso. Eu estou tendo carinho, conforto, amizade, amor - os olhos de Harry estavam cheios de lágrimas e não era por terem sido pegos e sim pelo fato de que seu garoto é tao corajoso que o encheu de orgulho - ele é responsável, doce, inteligente e incrível, apesar de ser péssimo contando piadas - Louis se aproximou da mãe - eu o amo. Eu o amo muito mãe. Não é só sexo. Ele não esta me usando.

Johannah olhou pro filho com muita curiosidade, mas balançou a cabeça negativamente logo em seguida.

- Quero que ele saia daqui - falou ela em um tom firme - quero que você vá pro seu quarto. Conversamos depois.

E esse era o problema. Louis ainda não respondeu suas mensagens, por mais que ele tivesse demonstrado um real desespero em cada palavra. E agora estava ali, naquele bar, esperando até o momento em que o ligariam e diriam que ele não pode mais ir à escola. Era tão errado assim afinal? Era tão mal amar alguém dessa forma? Pelo visto, era sim.

Hottie | lwt+hes (texting)Onde histórias criam vida. Descubra agora