Capítulo 20

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"A vida é sobre metas, conquistas e linhas de chegada!"

Ravi

Ravi: Ta ligado que você tem que fazer aquela parada la pra mim - falo pro Vicente enquanto calço o tênis.

Vicente: Vou ver se consigo. Vai que ela me conhece- diz mexendo no celular encostado na porta

Ravi: Se conhecer você da um jeito de ficar com ela. Vai dizer que não quer? - me levanto catando o celular.

Vicente: Vamos bater a foto?

Ravi: Ta maluco? Se ela ver e conhecer pela roupa? Mulher é bicho doido, inclusive usa uma jaqueta por conta das tatuagens- aliso minha barba.

Vicente: Então anda logo que la ja deve ta fervendo - abraço ele pelos ombros descendo as escadas e os coroas me esperam.

Tainara: Você deveria deixar o Vicente de castigo meu nhonhozinho - eu e o Vicente seguramos a risada pelo apelido

Alemão: Pode rir seus otarios -rimos- quando vocês forem casados vai ser bem pior.

Vicente: Vou saindo antes que o Alemão goste da ideia- pega a chave da moto saindo.

Alemão: Vamos minha lambisgóia- puxa minha mãe todo bruto e ela desce o tapa- Ai Tainara, você vive me batendo.

Tainara: Você que é frouxo seu paspalhão.

Ravi: Eu quero ir para revoada - falo em bom tom para que me escutem.

Alemão: Como se você fosse se divertir

Ravi: Não importa pai, só quero sair dessa casa.

Meu pai pega a chave da moto e só ai percebo que não vamos de carro. Pego uma chave de outra e saímos.

Não que eu tenha fetiche por minha mãe, mas sempre reparo nela. A coroa vestiu um short jeans curto, salto preto e uma blusa daquelas um pouco longas, que tem um número na frente, na cor vinho.

Seus cabelos são lindos, bate na bunda, como os da Jade. A única diferença delas são os olhos, mas mesmo com eles a Jade lembra mais a mamãe com seus gostos. Por isso, sou vidrado nas duas.

Meu pai ta de bermuda vinho, sem duvidas minha mãe que escolheu para combinar com a roupa dela. Ele veste uma regata branca e nos pés uma slide.

Acho que esse lance de se arrumar é só para os jovens mesmo.

Subo na moto e do partida seguindo eles.

[...]

Estacionamos na esquina ja que tem motos e carros preenchendo toda a rua.

Meu pai e minha mãe dão as mãos e eu de vela sigo do lado, adentrando o local.

Não tem como não resistir olhando para as novinhas que dançam. Tainara já fecha a cara, mas é impossível.

A Alana uma das meninas que dançam é muito linda. Ela é enfermeira do postinho no morro, mãe solteira e tem uma personalidade incrível. Um sonho pegar ela, mais a preta não da moral não. Muito menos se for eu, conhecendo a peça.

Dose Dupla⁴ - De Cor Âmbar Onde histórias criam vida. Descubra agora