"Vem, que essa saudade não me deixa viver mais. Ficar sofrendo sem motivo é ruim demais!"
Sienna
Subo o morro com os pensamentos ainda no Ravi e tudo que anda acontecendo. Desumano!
Depois que sair pela manhã, resolvi todos ajustes na delegacia e conseguir coletar algumas informações do sistema. Mas ainda tive que trabalhar em diversos processos. Fui na casa do Cajá resolver tudo que tinha pra resolver por la e a tarde fiquei criando planos, analisando as fontes de informações ainda no trabalho.
A Lara não ligou e muito menos mandou mensagem. Mas ela deve da as caras uma hora ou outra, pra falar com a Cecília.
Estaciono na porta da escola e desço do carro cumprimento a dona Daniela, ela fala do quanto está preocupada da ONG de cá fechar também, mas conseguimos manter por conta de investidores.
Cecília caminha ajeitando a mochila nas costas e com a lancheira nas mãos.
Sorriu vendo ela toda bonitinha de farda e um all star.
Abro a porta do carro na frente mesmo e ela sobe.
Sienna: E ai baixinha, como foi na escola?
Cecilia: O Manoel me mordeu
Sienna: Você não é gente. O que você fez?
Cecilia: Ele que é egoísta e não quis me da seu lanche. Ai eu roubei. - não julgo. Faria o mesmo.
Sienna: Que feio Cecilia. Você tem o seu lanche pow
Cecilia: Mas eu ainda tava com fome - do de ombros. - Xienna você ta triste?
Sienna: Por que ta perguntando isso? - ela da de ombros dessa vez e me abraça, beijo seu pescocinho sentindo o calor do seu corpo, de quem andou correndo misturado com cheirinho de bebê- Só estou cansada baixinha.
Dito isso ela não fala mais nada, rodo entrando no carro e seguimos em silêncio para o Alemão. So de pensar que tão pequenina e passa por tanta coisa.
[...]
Cecilia: Vovô - grita e eu faço careta seguindo para a cozinha. Escuto de longe os dois conversarem.
Vicente: E ai Raposa?
Sienna: Oi
Vicente: Ravi me ligou
Sienna: Que bom
Vicente: Me contou das coisas que aconteceram.
Sienna: É complicado
Vicente: A gente vai da um jeito. Senta ai pra comer.
Sienna: to sem fome - ele me olha do tipo "que milagre" - alimenta a sua sobrinha, vou tomar um remédio e subir pra tomar banho. O trabalho não pode parar.
Vicente: Certo. Cecí? Vem aqui com o tio, o vovô está no escritório.
Pego um remedio na vasilha de remédios e tomo com água. Saiu dali passando pela sala e subindo as escadas.
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Dose Dupla⁴ - De Cor Âmbar
Novela JuvenilComo pode duas pessoas tão diferentes fazer com que o coração do Futuro herdeiro bata em diferentes ritmos? E olha que eu não falo de portas ou joias. Ravi tem os traços de seu pai, Alemão, não só no físico como no temperamento explosivo e engraça...
