• Capitulo 11 •

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Any Gabrielly

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Any Gabrielly

Terminei meu lanche e fiquei escutando música no mesmo lugar de sempre.

Por um lado é bom saber que os marmanjos estão abaixando a bola e me pedindo ajuda, mas agora o outro lado… Sabe quando você assiste tanto filme que fica paranoica? Por alguma razão estou achando que se eu me aproximar deles na frente de todos vão me destratar, mesmo ajudando eles...

Estiquei minhas pernas e escorei minha cabeça naquela parede fechando os olhos. Ouvindo Photograph do Ed Sheeran, minha mente apenas viajou me fazendo suspirar.

Minha única certeza dessa música é que amar pode realmente machucar…

Acho que muita gente gosta de imaginar como vai ser o ensino médio. Amizades, paixões, excursões e festas. Aqui até tem tudo isso, mas evito todas.

Os garotos dessa escola estão quase todos no mesmo nível; garotas bonitas em festas? Bora!

Fico longe disso, não quero alguém que só me deseje pelo corpo bonito que tenho. Quero que me conheça assim, entenda meus gostos e que principalmente, não ligue para a classe social que estou. Infelizmente ou felizmente, já aceitei que isso não vai acontecer aqui.

Escutei o sinal tocar e recolhi minhas coisas.

Segui tranquilamente para a sala, mas parei no caminho quando alguém entrou na minha frente. Levantei meu olhar e dei de cara com Peter.

Era só o que me faltava, mais um babaca do time de basquete.

Tentei passar pelo lado, mas ele entrou na frente. Suspirei irritada e ele abriu um sorriso.

— Qual o seu problema garoto? A testosterona subiu para o seu cérebro? — vi seu sorriso sumir e me arrependi.

Acho que eu deveria ter aceitado a proposta de guarda costas do Josh.

— A nerdzinha está colocando as garras para fora? — se aproximou me fazendo recuar. — Sabe, eu poderia facilitar sua vida, descobri que a mocinha além de virgem é bv.

— Vai pro inferno garoto. — ele pegou meu braço me colocando contra a parede. — Me solta antes que eu grite.

— Por um breve momento estou surpreso de ver tanta marra. — aproximou mais.

— Você está me machucando, me solta. — digo séria e ele ri.

Vi seu rosto se aproximar mais do meu e prendi minha respiração virando o rosto.

— Mas que droga Peter, larga a menina. — sinto meu braço ser puxado e quase vou ao chão junto com Peter.

Olhei para o lado com o coração disparado e vi Bailey encarando o garoto no chão.

— Ficou maluco? — disse Peter se levantando irritado.

— Quer mesmo me ver maluco? — disse irritado apontando o dedo para ele. — Encosta só mais um dedo nela. — minha respiração até travou depois de escutar isso.

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