• Capitulo 90 •

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Josh Beauchamp

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Josh Beauchamp

Por mais que eu recebesse avisos, sempre ignorei. Faltava tão pouco para tudo isso acabar que eu realmente achei que conseguiria... Na verdade eu nunca achei que meu pai realmente chegaria ao ponto de me agredir sem se preocupar com nada e nem com ninguém.

Sabe aquele momento em que você realmente acha que é o seu fim?

Minha vida inteira foi passando, com ela ressaltando meus momentos com Any. Minha preocupação nem era estar sentindo dor ao apanhar, minha preocupação maior era saber a dor que ela iria sentir ao me ver em tal situação.

Sei o que sinto por ela, e sei o que ela sente por mim. Deveria ter dito e evitado tudo isso, mas fui fraco, mais uma vez eu fui fraco!

Meu alívio ao abrir meus olhos e ela ser a primeira que eu vi foi tão bom, por algum motivo eu sabia que ela estava ali, ao meu lado com seu sorriso reconfortante...

Ainda sinto dor por todo meu corpo, o médico me disse que estou com anestesia leve e qualquer coisa ele me dá mais uma dose. Sinto minha garganta como se estivesse inchada e meu pescoço ainda sinto latejar. Jurava que ia partir dessa para uma melhor.

Agora me pergunto, o que aconteceu com ele (o doador de esperma), a única coisa que me lembro é eu saindo correndo de casa na maior dificuldade e ele gritando...

Any ainda está comigo, o médico ficou feliz por eu ter comido e me disse brincando que eu ia ganhar um pirulito. Acho que Any levou a sério e disse que queria um também.

— Tem certeza que não quer? — disse ela me oferecendo seu pirulito e eu neguei. — É de cereja. — soltei um riso fraco.

— Não Gaby. — ela deu de ombros e voltou a colocar ele na boca.

Os outros ainda não vieram me ver porque vão dar prioridade para a polícia que quer falar comigo, só a Any mesmo que vai ficar porque eu disse que queria ela aqui.

— Mais uma vez o dia está começando. — olhei para ela que cantava encarando a parede. — As sete em ponto devo varrer o chão. — soltei uma risada e ela me olhou.

— Tem em português? — pergunto e ela assentiu sorrindo. — Canta em português. — peço e ela ri.

Any começou a cantar e eu acompanhava só o ritmo. É engraçado pensar que estou tranquilo agora, que Any não está me pressionando para saber como cheguei nesse estado.

— E seu pai Any? — pergunto após ela terminar de cantar.

— Acho que ele não está mais bravo, a preocupação com você foi maior. — sorri fraco. — Porém acho que quando isso passar vamos ter uma conversa. — assenti.

A porta foi aberta e logo o médico apareceu, junto dele estavam dois policiais e um outro cara que acredito ser o advogado que Any falou.

— Joshua. — disse o advogado parando ao meu lado direito.

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