• Capitulo 55 •

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Josh Beauchamp

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Josh Beauchamp

Terça-feira.

Talvez eu tenha ficado com um leve receio de falar com o pai de Any depois da nossa conversa de ontem, só que nunca vou conseguir pedir ela em namoro e viver com esse passado... Preciso falar.

Parando pra pensar agora, é a primeira vez que me pego pensando em namoro, achei que iria viver pra sempre nas festas.

O prazo de uma semana me parece bom, até lá terei tempo para pensar nas melhores palavras, só espero de verdade que nada dê errado!

Terminei de arrumar minhas coisas na lava louça e sai de casa.

Ontem meu pai chegou um pouco depois de mim, comeu e foi para o quarto. Eu fiquei estudando um pouco até me dar sono, senti foi falta do cafuné de Any.

No caminho encontrei os meninos do outro lado da rua e esperei eles virem ao meu encontro.

— Fala aí. — dei um toque na mão dos dois.

— E aí, como foi ontem? — perguntou Noah.

Ontem quando cheguei na escola contei por cima o que havia acontecido no domingo à noite. Os meninos me disseram que sentiam muito e que não era uma boa assistir aula, porém eu disse que estava "bem". Noah me levou para dar uma volta enquanto Bailey ia ficar de olho nos passos de Jace... Por isso cheguei um pouco tarde.

— Desabei. — digo em um suspiro.

— Como assim desabei? — perguntou Bay. — Você não foi estudar? — assenti.

— Não… — disse Noah nos fazendo olhar ele. — Chorou na frente da Any? — assenti.

— Não sei como ela consegue lidar comigo. — digo chutando de leve uma pedra na rua. — Ontem não consegui me concentrar na matéria, ela notou e parou.

— E aí? — disse Bay. — Cadê a parte que você chora? — soltei uma risada fraca.

— Ela colocou um par de luvas de boxe em mim e me fez socar um saco de boxe. — encarei a escola na minha frente e paramos juntos de andar. — A minha vida inteira eu estava vendo ali, bem naquele saco. Descarreguei tudo ali e quando me dei conta. — encolhi os ombros.

— Você sabe que pode contar com a gente pra tudo, não sabe? — disse Noah e eu assenti. — Sabemos como é difícil você demonstrar seus sentimentos a ponto de chorar, fico feliz em saber que finalmente descarregou. — sorri.

Um carro parou ao nosso lado e junto dele uma música alta abafada. Nós três olhamos o carro e quando a porta abriu meu coração até acelerou.

Any Gabrielly, de cabelo solto e duas trancinhas na sua franja... Que garota incrível!

— Olá meninos. — disse Any e a música parou.

A porta do motorista abriu e logo depois tenho a visão do pai de Any totalmente vestido de social vindo em nossa direção.

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