𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲+| Any é uma garota que assim que nasceu foi deixada em um orfanato no Brasil, lugar onde sofreu preconceito por ser negra e ter cabelo cacheado.
Por sorte a pequena conseguiu ser adotada e hoje é feliz morando com seu pai.
Any é uma...
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Josh Beauchamp
Vai ter um momento em sua vida em que tudo vai parar, que não importa o que esteja acontecendo só terá você e a pessoa que faz seu coração acelerar sozinhos.
Me doeu ouvir tudo isso de uma vez, acho que ninguém terá uma noção do tamanho do ódio que sinto por mim mesmo, e do que seria capaz de fazer para acabar com isso...
Ontem fiquei desestabilizado ao ouvir ela confessar bêbada que estava apaixonada por mim. Agora ela aqui, em pé na minha frente e totalmente sóbria, me deixou ainda mais desestabilizado.
Eu não quero esconder isso, não depois de ter ouvido cada palavra sua com total sinceridade, quero que pela primeira vez eu tenha a capacidade de amar e ser amado!
— Gaby. — olhei em seus olhos. — E-eu não sei o que falar. — riu fraco.
— Só me responde, o que você disse quando perguntei se gostava de mim?
— Sabe o que é pior? — dou risada e ela nega. — Me lembro de cada ponto e vírgula. — sorriu.
— Então finge que estamos na situação de ontem. — assenti. — Josh, você gosta de mim? — a lembrança dela perguntando isso com uma voz mole invadiu minha cabeça e eu sorri.
— Gosto de você como nunca gostei de ninguém. — abriu um sorriso. — Você não imagina o quão bem me faz estar com você, o que é sorrir ao te ver sorrindo, sentir um arrepio no meu corpo a cada vez que escuto sua risada contagiante. Tudo em você me encanta Any, você me mudou, me fez ser alguém melhor. — segurou meu rosto.
— Me lembrei disso. — disse sorrindo e vi seus olhinhos brilharem. — Me lembro de te pedir um beijo. — assenti. — Por que não me lembro do beijo?
— Porque eu neguei. — suas mãos soltaram meu rosto.
— Por quê? — cruzou os braços com um olhar desconfiado.
— Você gosta de fazer perguntas. — me aproximei segurando em sua cintura. — Porque eu disse que isso fosse acontecer, queria que se lembrasse no dia seguinte.
— Então ainda sou bv? — rimos.
— A menos que você tenha beijado alguém na festa e não se lembre. — me deu um tapa no braço.
(N/a selinho não é beijo, então ela sim bv ainda, bvl é minha pi... Desculpa, pode voltar a ler kkkkk)
— Idiota. — rimos.
Sua mão parou atrás do meu pescoço fazendo um leve carinho com suas unhas.
— Se alguém atrapalhar? — pergunto e ela ri.
— Eu mato. — juntei nossos corpos. — Mas antes. — me olhou nos olhos. — Estou com vergonha. — contrai meus lábios segurando o riso. — Josh. — me deu um tapa tentando se soltar.
