• Capitulo 42 •

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Any Gabrielly

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Any Gabrielly

Sábado. 10:30h

Acordei com a luz do sol batendo na minha cara e resmunguei. Bom dia mundo.

Joguei as cobertas para o lado e me levantei indo até o banheiro.

Fiquei com preguiça de tirar meu pijama, então apenas sai do quarto assim mesmo.

Desci as escadas dando pequenos pulinhos e virei indo para a cozinha.

— Bom dia Jade. — abri a geladeira.

— Bom dia meu anjo. — sorri pegando um iogurte e me sentei no balcão.

— O senhor Alberto não acordou ainda? — pergunto lambendo a tampa do iogurte.

— Estou aqui meu amor. — vi ele entrar na cozinha e me dar um beijo na cabeça. — Isso é hora de comer iogurte? — apontou para o meu pote.

— Meu café da manhã. — arqueou uma sobrancelha. — Além do mais, passei a semana sem comer nada. — fiz um bico triste. — Nem milkshake tomo mais depois das aulas.

— Você não me ganha com essa cara. — cruzou os braços.

Peguei a colher e levei o iogurte até minha boca lentamente encarando ele. Meu pai acabou rindo e eu fui no embalo.

— Que horas vai chegar? — pergunto enquanto ele pega uma xícara de café.

— Não faço ideia. — riu. — Da última vez você lembra, cheguei quase 4h da manhã. — rimos.

Essas reuniões em que meu pai vai é um saco e demorada, isso porque muitos dos investidores são brasileiros e meu pai é fluente, o que ajuda eles. Mas depois das reuniões sempre acontece algo, saem para curtir ou fazer qualquer coisa. Geralmente meu pai não vai, ele não gosta dessas coisas e também de saber que sua filha está sozinha, mesmo sabendo que ela vai estar dormindo quando ele chegar.

— Eu lembro sim.

— E você? Sabe que horas vai chegar? — discuti isso com meu pai ontem, ele disse que não tinha problemas com horário, desde que eu avisasse.

— O mais rápido possível. — ri fraco. — Vou esperar o Krys, qualquer coisa chamo o Edu. — assentiu.

Tomamos nosso café ali mesmo, Jade ia tirar o dia livre e voltava amanhã a tarde.

Depois disso fui jogar videogame com meu pai, para variar ele perdeu todas.

Não vi a hora passar e me assustei quando escutei a campainha tocar. Puta merda, o banho!

— Olá família. — Krys apareceu sorridente me fazendo rir. — Não estou vendo você de pijama Any, não mesmo. — olhei para o meu pai que parecia querer rir.

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