• Capitulo 96 •

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Any Gabrielly

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Any Gabrielly

Ficamos mais uns cinco minutos conversando e tivemos que sair do quarto, Josh precisa fazer mais alguns exames de sangue e medir sua pressão.

Ao todo o médico disse que a recuperação dele talvez leve um mês, devido a alguns ossos quebrados isso leva tempo. Mesmo assim, após sair terá que se cuidar e seguir a receita médica.

Amanhã vou à escola, a palestra será na última aula. Eu não acho que vá mudar alguma coisa, mas tomar uma iniciativa sempre é bom, ainda mais em uma escola rígida daquela.

— Vamos almoçar? — perguntou meu pai e eu assenti. — Bianca já está chegando, ela teve que imprimir algumas coisas com urgência.

— Tudo bem. — sorri. — Vou pegar uma garrafinha de água. — ele assentiu e eu segui até a recepção.

Coloquei o dinheiro na máquina e peguei a garrafinha. Levei ela até minha boca e vi algumas figuras familiares se aproximando.

Luísa, Fafá e Cris... O que o trio parada dura faz aqui?

— Any! — Luísa veio na minha direção seguida das meninas e eu fechei minha garrafinha olhando elas.

Ambas estavam com uma sacola na mão, somente Luísa estava com um pequeno buquê de flores...

— Oi. — digo olhando ela.

— Soubemos o que aconteceu com o Josh. — disse Cris. — Será que podemos ver ele?

— Ah. — assenti lentamente ao me lembrar que a diretora chegou a comentar.

Nenhuma das meninas é da minha sala, mas é como o Krys disse, a fofoca se espalha.

— Ele está tirando sangue para exame, mas acho que não leva mais de cinco minutos. — elas assentiram. — Isso é pra ele? — pergunto apontando para as sacolas.

— Sim. — disse Fafá sorridente. — São pequenos ursos. — as três tiram os ursos da sacola.

Fiz um pequeno bico porque achei todos fofos. Vinham com um pequeno laço e um cartão escrito "Boa recuperação".

— Sabemos que ele está com você, e se não incomodar queríamos dar o presente. — disse Cris e eu ri fraco.

— Não me importo, meninas, inclusive achei todos fofos. — sorriram. — Só as flores que recomendo não dar. — digo olhando Luísa. — Ele não gosta.

— Ah. — disse ela olhando o pequeno buquê. — Não eram para ele. — ela me estendeu me deixando confusa. — Eu nunca mexi com você na escola, mas não deixava de estar errada ao me afastar por achar que "estragaria minha fama". — disse fazendo um pequeno sinal de aspas com os dedos.

Peguei o buquê e dei um pequeno sorriso.

— Obrigada. — digo sem jeito.

De fato, nenhuma dessas três mexia comigo, porém se eu estava no mesmo lugar elas saiam... Acaba que as pessoas podem ser boas, mas o medo de ser excluída fala mais alto.

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