• Capitulo 35 •

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Any Gabrielly

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Any Gabrielly

Enrolei para chegar na escola, meus pensamentos ficaram tão confusos que me senti culpada por ter gritado. Meu pai nunca me viu assim, e de verdade, nem eu sei o que aconteceu, foi tudo tão... Estranho.

— Any? — parei de andar e olhei para o lado. Havia um carro vermelho e assim que olhei para a janela sorri.

— Oi Bia. — me aproximei. — Está bonita. — digo vendo sua roupa que era social, mas ao mesmo tempo despojada.

— Obrigada. — sorriu. — Estou indo para a empresa. — torci o lábio.

— Me leva? — não estou no menor clima para ir a escola, preciso ao menos colocar as ideias no lugar.

— Você não tem aula? — assenti.

— Porém estou mais do que acima da média, um dia não vai fazer falta. — sorri rezando para ela aceitar.

— Seu pai não vai achar ruim? — neguei. — Bom, será um prazer ter sua companhia então. — bati palmas dando a volta e entrando no banco do passageiro.

— Vamos nessa. — digo colocando a bolsa no banco de trás.

Coloquei o cinto e logo ela saiu com o carro.

— Como andam as coisas? — perguntou parando em um sinal.

— Nem sei. — rimos. — Hoje pela primeira vez gritei perto do meu pai. — suspirei. — Pior é que nem sei o que me deu.

— O que aconteceu anjo? — sorri fraco com o apelido. — Se não for invasivo da minha parte e quiser me contar. — o sinal abriu e ele voltou a dirigir.

— Hoje de manhã Josh, um amigo meu, apareceu lá em casa. Achei que ele ia falar algo, mas na verdade não ia e eu agi de cabeça quente. — olhei pela janela.

— E você não sabe o motivo disso? — murmurei um "não". — Gosta desse menino, não é? — fechei os olhos.

— É que as coisas entre a gente começou do jeito errado. — suspirei. — Meu pai parece gostar muito dele.

— E isso é ruim? — soltou uma risada e eu também.

— Meu pai é muito apegado comigo, e uma escola já sofreu processo quando apanhei lá. — olhei para ela que arregalou os olhos. — Josh pode ser legal comigo agora, mas antigamente as coisas eram bem diferentes.

— Diferentes... — prolongou esperando uma continuação minha.

— Josh mexia comigo na escola, de todas as maneiras possíveis, ele sempre estava no meu pé. — encarei os carros na nossa frente. — Nunca contei para o meu pai devido ao passado, e sempre suportei as piadas dele.

— E hoje em dia são amigos?

— Naquelas. — rimos. — Ele precisa recuperar nota, então dou aulas para ele. — assentiu. — De tanto isso acontecer viramos amigos e ele não implica mais, inclusive até me defende.

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