𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲+| Any é uma garota que assim que nasceu foi deixada em um orfanato no Brasil, lugar onde sofreu preconceito por ser negra e ter cabelo cacheado.
Por sorte a pequena conseguiu ser adotada e hoje é feliz morando com seu pai.
Any é uma...
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Josh Beauchamp
São coisas que evito pensar, coisas que eu sei que me machuca só de imaginar. Mas é que eu realmente tenho medo de perder ela, medo de não sentir mais o seu abraço ou escutar sua voz...
Depois desse nosso pequeno momento conversamos mais um pouco, Any me contou mais abertamente sobre sua vida e eu tentei contar sobre a minha.
— Você não gostaria nem de saber o motivo de sua mãe ter ido embora? — perguntou Any enquanto fazia um leve carinho na minha barriga.
Eu estava deitado e ela estava sentada do meu lado em posição de lótus. Minha mão estava em seu joelho e eu também fazia um carinho de leve.
— Não leve isso para o lado babaca. — me olhou. — Mas algum dia gostaria de saber porque seus pais te abandonaram?
— Desculpa. — disse com uma voz baixa e eu fechei os olhos.
— Desculpa Gaby, não deveria ter comparado com isso. — digo e ela nega.
— De certa forma ambos foram abandonados. — suspirou e eu notei que ficou triste.
Josh realmente não consegue ficar calado...
— Mas olha. — me levantei ficando na sua frente. — A gente agora tem um ao outro, você tem o seu pai, daqui a pouco Bianca. — ela deu um pequeno sorriso.
— Posso te fazer uma pergunta meio louca? — perguntou encarando seus dedos.
— Eu adoro loucura! — cantei e ela riu.
— Muitas portas se fecharam pra mim sem razão, de repente eu encontrei você. — soltei uma risada alta.
— Eu tava pensando a mesma coisa porque, eu passei a vida procurando emoção, talvez esteja nas conversas ou se lambuzar de glacê. — ela riu me dando um tapa de leve na barriga.
— Eu me pergunto agora, o que te fez assistir Frozen ou conhecer essa canção? — soltei uma risada.
— Para tudo isso eu tenho apenas uma resposta. — me olhou esperando. — Noah. — digo lentamente e ela ri. — Aquela pose de durão dele é só fachada. — riu alto.
— Vocês são incríveis. — soltei uma risada. — Mas a pergunta que eu ia te fazer era, você pensa em ser pai? — levantei as sobrancelhas. — Eu disse que era uma pergunta louca. — rimos.
