𝐁𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲+| Any é uma garota que assim que nasceu foi deixada em um orfanato no Brasil, lugar onde sofreu preconceito por ser negra e ter cabelo cacheado.
Por sorte a pequena conseguiu ser adotada e hoje é feliz morando com seu pai.
Any é uma...
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Any Gabrielly
Domingo. 2:40h
Achei que essa sala seria maior, porém Josh e eu estávamos quase grudados.
Sei que não vai acontecer nada, mas mesmo assim, haja fôlego quando a bebida atinge seu cérebro.
— Afinal, para que serve 7 minutos? — pergunto e ele ri.
— Depende, você conversa ou você beija. — coraçãozinho que gosta de acelerar. — O que está achando da sua primeira festa? — é óbvio que ele ia ficar com a primeira opção.
— Sei lá. — rimos. — Está divertida, é comum e bem como imaginei. Um bando de gente bêbada dançando. — riu.
— Falar em dançar, bela rebolada. — bati nele.
— Para que estou sóbria demais para ouvir isso ainda. — rimos.
— A foto postada? — indagou e eu sorri.
— Eu fico imaginando a sua cabeça na hora "Pensar que vi isso pessoalmente". — digo rindo em seguida.
Eu me toco das merda que falo, mas é mais forte do que eu.
Encarei Josh que me olhava sorrindo e notava um leve brilho em seus olhos. Seu perfume também estava no aroma perfeito, nem forte e nem fraco...
Olhar seus olhos é como se fosse a primeira vez, cada piscada sua, suspiro, cada mínimo gesto seu ao meu ponto de vista acontece em câmera lenta quando está próximo...
Esse garoto é uma obra perfeita.
— Realmente estou feliz que veio. — sorri sem mostrar os dentes. — E realmente estou sem beber para cuidar de você.
— Meu pai te agradece. — riu fraco. — Minha preocupação com essa festa era outra, o que eu temia já aconteceu de qualquer forma. — dei de ombros.
— O quê? — perguntou me olhando e eu prendi minha respiração.
Não posso simplesmente dizer "Não queria ver você beijando alguém", vou parecer idiota!
— Nada. — digo balançando a cabeça. — Só vamos ver onde tudo vai parar. — sorri.
— Tudo bem. — sua mão parou atrás do meu pescoço enquanto me olhava e senti meu coração disparar quando sua outra mão parou na minha cintura.
Josh aproximou seu rosto e beijou minha bochecha. Fechei os olhos sentindo seus lábios quentes ao mesmo tempo que fiquei confusa. Sua boca foi distribuindo pequenos beijos até chegar no canto da minha boca onde ele me olhou.
— O quê? — pergunto com um sorriso.
Coloquei minha mão na sua cabeça e Josh selou nossos lábios em um selinho demorado, foi algo bem simples, mas isso fez meu estômago parecer com um milhão de borboletas.
