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Suna dirigia calmamente, sem tirar a mão da coxa da garota, o silêncio confortável pairava sobre os dois. Elize levou a mão até a orelha de Suna, onde ela mexia no brinco dele e vez ou outra colocava alguns fios atrás da mesma.

– Onde estamos indo? — Ela quebrou o silêncio.

– Logo você vai descobrir, tenha paciência. — Ele olhou pra ela por pouco tempo.

Logo eles estavam chegando em um lugar que parecia um galpão abandonado, mas isso era apenas para disfarçar, haviam carros e algumas pessoas ao lado de fora. Rintarou estacionou o carro e Elize desceu logo após ele, o moreno esperou que a mulher já estivesse ao seu lado e colocou a mão na cintura dela.

– Não saia do meu lado, Elize. — Suna disse sério.

– Tudo bem. — Ela assentiu.

Os seguranças lá fora se curvaram quando Rin apareceu, Elize ficou confusa, eles não era japoneses e não havia necessidade daquilo.

– Seja bem vindo de volta, Senhor Rintarou... e a senhorita também. — O homem mais alto disse.

– Obrigado. — Antes que Elize pudesse responder ele a puxou para dentro.

Era um ringue, lutas clandestinas que aconteciam longe da cidade, Elize olhou em volta, haviam muitas pessoas assistindo os dois caras ensanguentados socando a cara um do outro com força. Suna parecia se divertir com aquilo, ele tirou um dinheiro do bolso e entregou para um homem loiro que apareceu ali, ele estava apostando, apostou no homem mais velho que estava lá em cima.

Aparentemente ele tinha um olho pra isso, o homem nocauteou o mais novo e logo ele se encontrava no chão, a luta acabou e eles começaram a beber. Suna se virou para cumprimentar algumas pessoas, mas foi tempo o suficiente para outros homens se aproximarem da morena. Elize não era do tipo que tinha medo de enfrentar alguém, mas os quatro homens que se aproximaram estavam armados, a morena estava encarando todos eles quando sentiu uma mão em sua cintura.

– Desculpe, senhores, mas esta aqui está acompanhada. — Ele deu um sorriso cínico.

– Ora, vamos lá, Suna! Você nunca se importou em dividir. — Um deles disse.

– Essa não. — Suna o encarou mortalmente.

– Vamos fazer o seguinte, você fica com ela, mas traz pra mim depois, o que acha? — Ele era insistente.

– Que caralho, já disse que não, porra! — Suna disse mais alto.

– Veja lá como fala comigo, Suna. — O homem riu.

– Por que? Tem medo de ter uma bala enterrada na sua cabeça? — Suna jogou o cigarro no chão.

– Ora, ora, vejam só! O pequeno filhote de raposa quer me enfrentar. Por que está se importando tanto com essa prostituta? — Ele riu.

Quando perceberam o rosto dele estava virado, a palma de Elize ardendo pelo tapa que havia dado no homem. Os olhos dele estavam arregalados, a bochecha um pouco vermelho, ele olhou para a morena que tinha um olhar sério, enquanto Suna ainda tentava assimilar o que havia acontecido.

– Você está louca? — Ele disse.

– Quem você pensa que é, seu bastardo? — Ela respondeu.

– Você dois estão mortos na minha mão. Foi muita coragem sua vir aqui sozinho, Rin. Eu vou foder a sua garota e enterrar uma bala na cabeça dela bem na sua frente. — O homem deu um passo para frente e Suna passou Elize para trás de seu corpo.

Um tiro então foi ouvido, todo mundo se abaixou e os outros que estavam com suas armas sacaram imediatamente. Então duas risadas escandalosas foram ouvidas, assim que Elize e Suna se viraram eles viram as duas figuras.

 𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora