Suna estava sentado longe dos outros, todos estavam bebendo e jogando algum jogo idiota enquanto ele estava jogado no sofá, terminando seu baseado e encarando a mala de Elize. Por que ele estava fazendo tanta questão em vê-la? Por que ficou tão afetado? Era só foder com ela que isso acabaria.Rin suspirou e soltou a fumaça dos lábios e colocou o resto do baseado no cinzeiro ali do lado, ainda encarando a mala.
– Faz mais de meia hora que você tá encarando essa mala, de quem é? — Gin perguntou e aproximou a mão da mala que foi removida com um tapa de Suna.
– Não interessa, e não toque nisso. — Suna disse seco.
– É da tal Elize, né? — Atsumu sorriu e se sentou.
Recebeu um olhar raivoso do amigo, Suna não queria ninguém falando da garota justamente para não espalharem algo que não deveriam.
– Então eu acertei!? Woah, mas olha, não fica com raiva não, tá? Foi o Aran que me contou. — O loiro riu.
– Fica de boca fechada, idiota. — Osamu bateu na cabeça do irmão.
– Por que? O que ela tem de especial? — Tsumu perguntou inocente.
– Nada, mas vamos evitar colocar gente inocente nisso. — Suna disse.
– Desde quando a gente liga pra isso? Desde quando você liga pra isso? — O Miya loiro levou a garrafa até a boca.
– Acho que é porque ela recusou ele. — Samu disse e os outros riram.
Em suma ambos estavam certos, Suna sempre matou gente inocente e ela não seria a primeira e nem a última, no entanto, também se sentiu desconfortável em vê-la sofrer da outra vez.
Stephen havia deixado claro sobre eles ficarem longe, ele até queria, mas estava curioso sobre a garota e isso o matava, se entregasse a mala tudo estaria resolvido.
Já Elize estava no meio da aula pensando em tudo o que havia acontecido, ela não tirava aquilo da cabeça, não ouvia nada do que o professor estava dizendo, mas encarava ele mesmo assim. Seu estômago embrulhava vez ou outra ao lembrar das cenas do outro dia, por alguma razão estava com medo, seu corpo não se movia direito.
Quando as aulas acabaram ela estava saindo do grande prédio, até ver Stephen encostado no carro, ele estava com os braços cruzados e o cabelo preto dele balançava. Stephen tinha 1,83 de altura, era magro, branco e um topete que ele sempre deixava para trás, com as laterais raspadas.
– O que está fazendo aqui, Steph? — Elize abraçou o homem logo em seguida.
– Vim te buscar, você não respondeu nenhuma das minhas mensagens. — Ele disse simplista.
– Eu estava no meio do aula, gênio. E não precisava se incomodar em vir. — Ela deu dois tapinhas no ombro dele.
– Não é incômodo, além do mais, Satori quer conversar com você. — Stephen suspirou.
– Tudo bem. Vamos indo. — Elize cedeu e entrou no carro.
A ida até o estúdio não foi longa, Stephen era mais calado, principalmente comparado a Satori e Wade, que estava o tempo todo fazendo bagunça. O moreno foi o último a ser contratado, de início ele não se deu bem com Wade, mas foi algo que aprenderam a superar.
Quando chegaram ela adentrou o lugar, haviam poucas pessoas ali, Stephen saiu para atender algumas e Elize foi até a sala de Satori, bateu algumas vezes na porta e entrou na sala. Tendou tinha seus cabelos um pouco bagunçados, olheiras fundas e a camisa um pouco amassada, sem contar no corte da sobrancelha com o sangue seco.

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𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔
Любовные романы• art credits: @jijiooe (twitter) "Agora que eu experimentei, acho que eu sufocaria, por cada segundo que você não está ao meu lado. Mas agora estou preso no portão da propriedade de Lúcifer. Eu me apaixonei por uma garota que conheci no inferno." E...