𝗻𝘂𝗺𝗯𝗲𝗿 𝗳𝗶𝘃𝗲 | 𝗱𝗼𝗻'𝘁 𝘁𝗼𝘂𝗰𝗵 𝗵𝗲𝗿

180 12 47
                                        


Assim como prometeram, Talia e Liana se aproximaram de Bjork, no começo foi totalmente estranho para a loira, afinal, ela nunca teve intenção de fazer amizade. As duas garotas a arrastava para todos os lugares, por um instante Lucien acabou ficando aliviado, pelo menos até Verônica rapidamente arrancar aquela felicidade e o pequeno sorriso que se formava no rosto de Bjork, e para piorar, a ruiva estava saindo com Allan, o foco dele não era lidar com pessoas do ensino médio, ele tinha que ficar mais forte se quisesse ser o líder da máfia um dia.

Stefano era o cara que estava sempre rodeado de garotas, e também garotos, ao contrário de Lucien, ele adorava ser o centro das atenções. Talia e Liana logo deram um jeito de fazer Bjork se sentir bem. Lucien estava ansioso, ele participava de algumas lutas clandestinas organizadas por uns caras que eram ex membros de uma gangue.

Apenas Vicente sabia sobre isso, era ele que ia com Lucien em todas as lutas. Porém, por um descuido, Talia acabou descobrindo isso também, ela foi assistir um dia, Lucien pediu para que ela ficasse ao lado de Vicente o tempo todo, afinal, ela não sabia que os pais os de Lucien eram os pilares da máfia italiana. O moreno saiu do colégio e estava perto do estacionamento quase vazio.

– Ei, Constantine. — Allan apareceu atrás dele com mais alguns caras.

– Você trouxe mais gente para me assistir foder com você? — Lucien riu.

– Melhor tomar cuidado com a sua boca, Constantine. — Allan grunhiu.

– Eu não mordo, Allan. Bom, depende da situação. — Lucien os olhava.

– Estamos fartos de você! — Allan olhou para Lucien.

– Você e mais quem? Não precisa ser assim, eu realmente não quero que vocês voltem para casa com as caras estouradas. — Ele debochou.

– Você só se importa com a vadia quatro olhos? Mas até que ela é gostosinha. — Allan disse e riu.

– Um quadril largo. — O outro riu.

– Isso não tem nada a ver com ela. — Lucien apertou os punhos.

– Assim que eu acabar com você eu vou foder com ela. — Allan riu.

– Experimenta. — Lucien jogou a mochila no chão e correu deles.

Assim que Allan percebeu o corpo dele estava no chão, enquanto observava Lucien socando o rosto dos outros caras, ele era rápido, forte e parecia uma máquina. Lucien era uma máquina de matar, seu corpo se movia com força, o corpo dele nem ao menos se mexeu quando um deles o empurrou. O sangue no corpo de Lucien não era dele, ele tinha olhos frios, cada passo que ele dava na direção de Allan, ele sentia que o diabo estremecia. Lucien puxou os cabelos de Allan e começou a deferir socos no rosto do garoto. Assim que ele começou a cuspir sangue, Lucien parou.

Allan puxava o ar com força, e assim que Constantine parou, ele fez o outro se reerguer. Lucien começou a arrastar o jogador até Liana, Talia e Bjork, assim que a loira os viu ela arregalou os olhos. Lucien caminhava lentamente, sem deixar Allan ficar para trás, assim que eles pararam na frente das garotas, o filho do meio de Elize fez o Minerva se ajoelhar.

– Agora diga: "desculpa, Bjork". — Lucien disse.

– Lucien- — Talia ia começar e Lucien fez um sinal para que ela ficasse quieta.

– Desculpa... — Allan disse.

– Bjork. — Lucien disse.

– Desculpa, Bjork... — Allan disse e Lucien o soltou.

Lucien deu as costas para as garotas e voltou até onde estava, lá ele pegou de volta sua mochila e viu Cobra do outro lado da rua, ele se aproximou e adentrou o veículo, eles mantiveram quietos, até Lucien ouvir uma risada vindo de Cobra, ele olhou para o tio e depois viu o punho do mais velho erguido, eles tocaram os punhos e Cobra acelerou o carro. Ainda na escola Bjork olhava para o rosto inchado de Allan, enquanto Verônica segurava as bochechas dele e perguntava o que havia acontecido. Não demorou muito para que as conversas começassem na escola.

 𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora