𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔

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Stephen estava caminhando com mais algumas pessoas, ele sentiu que alguém estava o seguindo assim que chegou ao aeroporto. O moreno encontrou dois Italianos que foram mandados por Francesco, ambos estavam caminhando em sua frente, falando sobre qualquer coisa que seja, mas eles eram treinados, Stephen sabia que eles perceberam que estavam sendo seguidos, ainda sim, não deram sinal algum para ele.

O telefone de Stephen tocou, o brilho do ecrã mostrava o nome de Francesco, ele atendeu.

– Alô? — Stephen disse.

– Eles não estão do nosso lado, Stephen! — Francesco gritou.

– Sim. — Stephen disse calmamente.

– Por favor, volte imediatamente! Stephen, nós precisamos de você! — A voz de Francesco parecia desesperada.

– Está tudo bem. Eu vejo você em alguns minutos. — Ele sorriu fraco.

– Stephen... — Foi a última coisa que ele ouviu antes de desligar.

Todos se mantiveram calados enquanto o moreno falava ao telefone. Stephen se mantinha calmo, ele tirou o blazer e o jogou para trás, segurando em uma das mãos, ele olhou o próprio reflexo no celular, apenas para checar os outros dois atrás dele. Assim que estavam no estacionamento vazio Stephen parou de andar, fazendo todos os outros também pararem, ele sorriu para o homem da frente, que o olhava sério.

Stephen suspirou e deu um sorrisinho e tirou uma carteira de cigarro do bolso.

– Tem isqueiro? — Ele disse simplista.

– Sim. — O outro se aproximou e acendeu.

– Obrigado. — Stephen puxou a nicotina e soltou.

Ele olhou para ao lado e jogou o blazer no rosto do homem que havia aceso seu cigarro e o chutou, ele socou a garganta do outro que caiu no chão e sacou a arma, atirando nos outros dois que estavam atrás. Ele atirou nos outros dois que estavam no chão também, o moreno de olhos caramelos suspirou e mexeu no corpo do homem no chão e achou as chaves do carro, logo adentrando o mesmo.

Stephen entrou o carro e checou tudo, se havia câmeras ou escutas, e principalmente bombas. Assim que estava limpo o suficiente ele ligou o carro, acelerando ele estava saindo, assim que colocou o carro para fora do estacionamento ele foi atingido por um caminhão, que fez com que o carro dele girasse e batesse em um poste, com o impacto ele bateu a cabeça, sua testa sangrava muito, uma das pernas dele estava ferrada, ele sentiu isso.

– Merda... — Ele sussurrou tentando achar a arma.

– Bem que o Hunter disse que você era difícil. — Um homem se aproximou e abriu a porta dele.

– Não toque em mim! — Stephen disse.

– Ou o quê? — Ele riu e Stephen atirou na barriga dele.

– Vai morrer! — Stephen gritou.

Um outro deu uma coronhada na cabeça de Stephen o fazendo desmaiar, eles tiraram ele do carro, ele estava muito ferido. Eles não sabiam que peça do carro era aquela, mas ela estava enfiada na barriga dele, se a retirassem ele morreria instantaneamente. Stephen foi levado dali, todos estavam apenas esperando a chegada dele. Hunter ansiava casa vez mais, poder acabar de vez com a única pessoa que ele chamou de amigo.

No entanto, antes disso acontecer algumas fotos tiradas de Elize amarrada foram espalhadas, todos os inimigos de Eric agora sabiam sobre sua preciosa garotinha e estavam pagando um bom dinheiro para poder tê-la.

[...]

Eric estava olhando as fotos de Elize passando na tela daquele computador junto dos outros, seu peito doía, ele nem ao menos piscava. Luigi se manteve calado enquanto William segurava o computador e as fotos de Elize desmaiada e sendo torturada estavam passando. Em seguida um vídeo, era Hunter, todos já estavam esperando por isso, mas Irene e Michelangelo arregalaram os olhos.