Suna encarava o corpo da morena no chão, com algumas perfurações pelos tiros que ela havia levado, seus olhos estavam arregalados, a boca seca e os olhos marejados. Ouviu o barulho da arma sendo destravada atrás dele, assim que ele se virou viu Stephen com a arma apontada para a testa de Rin.– É tudo culpa sua. Foi tudo culpa sua! Você a matou! — Stephen gritava.
– Sinto muito. — Suna disse.
– Não, você não sente! Você é só um demônio frio e sem sentimentos! — Stephen cuspiu aquelas palavras enquanto as lágrimas desciam pelo seu rosto.
– Não é verdade... — Suna apertou o tecido da camisa, sentindo seu coração pesar.
– Você é inútil. Isso nunca teria acontecido caso você não tivesse se metido. Agora vai pagar pelos seus pecados no inferno. — Rin olhou mais uma vez para o corpo de Elize no chão e esperou que a bala o atingisse.
Mas tiros foram disparados no corpo sem vida de Elize várias e várias vezes, ele se levantou cambaleante e começou a ir até lá.
– Parem! Parem com isso! — Ele gritava até sentir a bala atingir sua barriga.
– Queime no inferno. — Uma voz foi ouvida.
– Parem! — Ele gritou e ergueu o corpo.
– O que houve? — A mulher ao seu lado disse.
Suna tapou os olhos e puxou os próprios cabelos, ele estava suando frio, ele olhou para o outro lado da cama e tinha uma garota loira lá, ele franziu o cenho, nem sequer se lembrava quem era ela. Rintarou tinha a respiração ofegante enquanto algumas lágrimas estavam se acumulando nos cantos dos olhos dele.
Suna olhou em volta, aquele quarto não era dele e duvidaria muito que fosse dela, eles estavam em algum motel. O moreno se sentou na cama, ele ainda estava nu, assim como a loira, ela abraçou o pescoço dele e pediu um outro round, ele apenas se levantou e foi até o banheiro e tomou um banho e vestiu as roupas que estavam no chão.
– Onde você vai? — Ela perguntou.
– Pra casa, se eu fosse você faria o mesmo. — Ele disse enquanto vestia a camisa.
– O que? Mas eu achei que- — Ela se encolheu quando ele a olhou torto.
– O que você acha não importa. Enfim, aqui tem dinheiro o suficiente para pagar e também para te mandar para casa, onde quer que seja onde você mora. — Ele tirou da carteira uma boa quantia em dinheiro e jogou para a mulher que aparou.
Ela viu ele saindo e não contestou. Saiu dali e pegou a moto, ele ia o tempo todo pensando no sonho maluco que teve com Elize e tentava se acalmar e não pensar nele. Mas longe dali a morena estava dentro de uma sala no prédio da faculdade, copiando algumas coisas enquanto o professor escrevia na lousa.
A morena saiu do campus e viu um carro prata parado lá, ela o encarou e assim que o vidro baixou ela viu Issei, era estranho ele estar ali, havia ficado com ele uma vez só e depois disso raramente haviam se visto. Elize foi se aproximando do carro e o moreno sorriu.
– Oi, amor. — O moreno disse.
– Vai me dizer o motivo da tão inesperada visita? — Elize sorriu.
– Talvez eu esteja com saudades... o que acha de ir almoçar comigo? — Ele sorriu ladino.
– Toru sabe que você anda saindo assim? — Elize cruzou os braços.
– Amor, eu não preciso da permissão dele para te levar para almoçar, preciso? — Issei abaixou os óculos de sol.
– Issei... — A morena apertou os olhos.
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𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔
Romance• art credits: @jijiooe (twitter) "Agora que eu experimentei, acho que eu sufocaria, por cada segundo que você não está ao meu lado. Mas agora estou preso no portão da propriedade de Lúcifer. Eu me apaixonei por uma garota que conheci no inferno." E...