𝗻𝘂𝗺𝗯𝗲𝗿 𝘁𝗵𝗶𝗿𝘁𝗲𝗲𝗻 | 𝗱𝗿𝗮𝗴𝗼𝗻 𝗸𝗶𝗻𝗴

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Enquanto Akihiko e Devon aproveitavam os que lhe sobraram da noite dormindo, ainda era dia na Itália e Lucien estava com Vicente no restaurante de Stephen, eles estavam vendo um homem de pele bronzeada adentrar o local, ele tinha um sorriso largo no rosto, carregava umas malas e tinha um óculos de sol na nuca. Assim que Stephen saiu da cozinha ficou paralisado, um sorriso foi surgindo em seu rosto, os dois rapidamente se abraçaram, um abraço apertado e carregado de saudade. Lucien olhou para Vicente que apenas deu de ombros, também não entendendo nada do que estava acontecendo por ali.

O rapaz conversava com Stephen, mas não em sua língua, era outro idioma e eles não entenderam nada. Logo Stephen se colocou ao lado do rapaz e o trouxe para mais perto, ele era alto e tinha alguns músculos, além das tatuagens.

– Pessoal, esse é o Lipe. Lipe, esses são Vicente e Lucien. — Stephen disse animado.

– E aí. — O sotaque forte logo fez Lucien perceber.

– E aí, cara. — Vicente o cumprimentou.

– Oi. — Lucien era mais frio.

– Onde a Elize está? — Lipe perguntou e Lucien se virou.

– Conhece a minha mãe? — A voz de Lucien saiu mais alta do que ele gostaria.

– Mãe? Como assim? Eu não sabia que vocês- — Lipe parou de falar quando Rintarou adentrou o restaurante.

– Pai? O que houve? — Lucien saiu do banco e Lipe olhou para os dois.

– O que está acontecendo aqui? Onde a Elize está e porque ela tem um filho com um cara que não é o marido dela? — Lipe estava nervoso.

– Do que você está falando? Eu sou o marido da Elize. — Suna rapidamente se colocou na defensiva.

– Stephen, você não disse nada todo esse tempo? Você e ela se divorciaram há quanto tempo? — Lipe olhou para o moreno.

– Há muitos anos. Sinto muito não ter dito a vocês, eu me esqueci. — Stephen mentiu.

– Muito prazer, meu nome é Felipe, mas você pode me chamar de Lipe. — Ele entendeu a mão a Suna.

– Igualmente. Me chamo Suna. — Rintarou repetiu o ato.

– Ótimo! Agora, quem vai me explicar o que está acontecendo? — Lipe se sentou.

– Depois que eu e Elize nos divorciamos, ela se casou com Suna e teve Lucien e Akihiko com ele, fora Rosy que já havia sido adotada. — Stephen disse tudo rapidamente.

– Então todos os seus filhos são adotados? — Ele perguntou a Rintarou.

– Apenas Rosy, Lucien e Akihiko são biológicos. — Suna sorriu.

O clima pesado se esvaiu quando Elize logo chegou, ela havia acabado de dar uma corrida matinal, nos fones dela tocava lochloosa, JJ Grey e Mofro. Lipe a olhou de cima a baixo antes de praticamente pular em cima da mais velha, Elize que já havia o reconhecido abriu um sorriso, ela segurou o rosto dele e beijou sua testa, dizendo como ele havia crescido. Os outros observavam a cena sem estranheza dessa vez. Elize conversava com Lipe na língua materna do rapaz, não que fosse algo estranho, mas ter sua esposa se saindo tão bem em um idioma que ela não costumava falar a fez parecer ainda mais sexy aos olhos de Rintarou.

A mulher de cabelos presos contou tudo ao brasileiro que parecia muito interessado na conversa, ela também ofereceu sua casa para ele passar alguns dias, mas Lipe recusou, ele disse que iria ficar na casa de Stephen, como já haviam combinado.

[...]

Mais tarde em casa, quando todos chegaram, Elize percebeu Verona em sua varanda, ela parecia pensativa e logo a Constantine mais velha, pois-se ao seu dispor. Os garotos também pareciam interessados no que a mulher tinha para falar justo aquele momento, então ela disse que Jake estava lá dentro com Rosy já havia alguns minutos, quase uma hora, isso acendeu uma pequena faísca no coração de Vicente, uma que podia valer por dois. Lucien foi o primeiro a abrir a porta da casa, vendo uma movimentação na parte de cima, a família logo estava toda na sala olhando para o hall da casa.

 𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora