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Carros pretos começaram a se aproximar, todos estavam muito atentos, a briga automaticamente parou, mas Suna continuava socando sem parar o rosto de um cara, o sangue do rosto dele espirrava em Rin. Bokuto se aproximou e ele viu o olhar escuro de Suna, ele estava completamente diferente. A mulher de antes chutou o rosto de Yachi e começou a arrastar ela pelo cabelo.

– Vejam só o que eu encontrei, uma ratinha espiando! Eu odeio gente assim! — Munique a arrastava.

– Yacchan! — Tadashi gritou mas a mulher colocou a arma na cabeça da loira.

– Fique onde está, bonitinho. Os meninos estão demorando, acha que eles estão se divertindo com a garota? — Ela riu.

– Talvez. — Os outros riram, então Suna se virou.

– Se eles tocarem em um fio de cabelo dela, eu vou destruir todos vocês, todas as gerações de vocês! — Suna gritou.

A mulher começou a apertar a arma no rosto de Yachi, que choramingava, o barulho da arma sendo destravada fez Tadashi se desesperar. Foi então que um tiro atingiu a cabeça da mulher, o corpo dela rapidamente caiu no chão, eles olharam para o telhado e Kiyoko estava lá em cima, segurando um rifle enquanto Akaashi tinha o rosto ensanguentado e sorria para os outros. Suna começou a correr após ver que Kuroo e os outros que acabaram chegando.

– Suna! — Atsumu começou a correr atrás dele.

– Acabem com esses filhos da puta. — Kuroo disse e foi até Bokuto enquanto as pessoas que chegaram carregavam os corpos.

– Suna e Atsumu foram atrás da Elize, precisamos ir também. — Bokuto disse enquanto passava a mão pelo rosto.

– Você não vai. — Kuroo disse.

– O que? Kuroo, eu- — Bokuto começou mas assim que ele viu Akaashi machucado ele mudou de ideia.

– Kotaro! — Akaashi o chamou e ele rapidamente foi até ele e o abraçou.

– Keiji! Meu Deus, que bom que você está bem. — Ele fechou os olhos.

Enquanto isso Suna ainda corria, ele entrou no beco e assim que chegou até a tela e começou a escalar ela. O coração de Suna estava louco, ele chegou até lá e viu todos aqueles caras o olhando como se ele fosse algum maluco, Atsumu segurou o corpo dele. Rin estava cheio de sangue, tinha um corte em sua sobrancelha, o nariz sangrava e a mão dele ainda tinha um corte horrível.

Suna respirava fundo, ele viu todos aqueles caras se aproximarem deles como se fossem cães raivosos.

– Quem são vocês? São amigos daqueles malucos? — Ele apontou para os corpos do outro lado.

– Ah, porra! Não, não somos! Escute- — Atsumu começou mas foi interrompido.

– Elize! Eu estou atrás dela, por favor... ela tem cabelos pretos, olhos castanhos claros, estava usando um vestido preto, ela tem por volta de 1,65, e- — Suna dizia tudo muito rápido enquanto sentia seu peito doer.

– Você é o namorado dela? Ela está bem. — Ele disse e sorriu.

– Oh, que bom! Que bom... isso é muito bom. — Suna piscou algumas vezes enquanto suas pernas falharam.

– Rin! — A voz da Elize se fez presente e ela correu até ele, abraçando seu corpo.

– Elize... — Os olhos de Suna estavam fechados agora.

– Por que isso tá acontecendo, Rin? Me diz o por quê. — Elize chorava e ele se manteve calado.

Logo ela viu todos eles a abrindo espaço, Kenma havia chegado, ele estava sem camisa, apenas com um sobretudo preto sobre os ombros, nele tinha algo escrito, atrás haviam três marcas de garra. Kozume tinha os cabelos presos agora, logo um outro cara se aproximou, ele usava roupas totalmente pretas, tinha a cabeça raspada com várias tatuagens nela. Aquele era o líder da gangue, ele apertou a mão de Kenma, que se curvou.

 𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora