Elize suspirou enquanto deitava em sua cama quente e confortável, fazia alguns dias desde que transou com Rintarou, estava tão entediada, as coisas pareciam apenas ficar cada vez mais calmas até mesmo na faculdade. A morena então fechou os olhos, não havia nada para fazer, iria pelo menos dormir, era uma coisa boa, afinal.Mas seus olhos foram abertos rapidamente quando alguém bateu na porta com força, a garota gemeu frustrada. Elize se rastejou para fora da cama e gritou "já vai", ela foi lentamente até a porta e abriu metade dela, assim que viu a figura masculina ali na frente ela abriu a porta por inteira e tombou a cabeça para o lado.
– O que você tá fazendo aqui? — Ela perguntou e ele foi entrando.
– Olá, Elize, eu estou bem também, obrigado! — Ele colocou a mão no peito como se sentisse ofendido e depois se sentou no sofá da garota enquanto ela fechava a porta.
– Estou falando sério, Rin. — Elize cruzou os braços e o encarou.
– O que? Eu não posso mais vir te visitar? — Ele deu um sorrisinho.
– Você poderia ter avisado que viria. — A morena suspirou.
– Não faria diferença alguma. Vem cá. — Suna deu dois tapinhas na própria perna.
Elize suspirou e sorriu enquanto balançava a cabeça em negação e ia até o homem, se sentando no colo dele. Suna riu pequeno e começou a passar a mão nas pernas descobertas da morena que estavam para fora do sofá.
– Como você está? — Ele perguntou baixo.
– Entediada e você? — Ela o encarou.
– Eu também. — Ele disse e ela torceu o rosto.
Não demorou muito para que os dois estivesse se beijando intensamente, enquanto as mãos de Suna vagavam por todo o corpo de Elize, assim que cessaram o beijo por falta de ar ele atacou o pescoço da morena, deixando chupões e beijos de boca aberta, ela gemeu baixo enquanto passava as mãos pelos cabelos dele.
Rintarou apertou a cintura da mulher enquanto alternava seus beijos entre o maxilar, pescoço e lábios de Elize, ela segurou o rosto dele e o encarou enquanto seus dedos entravam no cabelo sedoso de Suna.
– Você está com fome? — Elize perguntou e ele pareceu pensar um pouco.
– Agora que você perguntou eu estou. — Suna disse simplista e ela gargalhou.
– Tem que comer direito, Suna. Já ouviu que saco vazio não para em pé? — A morena tocou levemente o nariz dele.
– Eu não tenho muito tempo pra esse coisas, você sabe. — Ele deu de ombros.
– Não ligo, se não comer direito não vai ser uma bala que vai te matar, Rintarou. — Suna riu ao ouvi-la.
– Não vou prometer nada. — O moreno disse.
– Tudo bem, agora levanta que eu vou pedir alguma coisa pra gente, aqui não tem nada. — Elize deu dois tapinhas no ombro de Rin.
– Não era você que estava dizendo que eu deveria me alimentar direito? Como você é hipócrita, Elize! — Suna mordeu o lábio enquanto revirava os olhos e sorria balançando a cabeça.
– É diferente. O que você quer comer? — Elize se levantou e foi até o telefone fixo que tinha no balcão.
– Vamos pedir um cannelloni! — Ele juntou os dedos como um italiano.
– Tudo bem. Já vou pedir o yakisoba. — Elize discou algum número que viu na agenda enquanto Suna ria.
Elize falava atentamente com a mulher do outro lado da linha enquanto Suna tirava as botas e as colocava em algum canto, ele se levantou e passou pela garota, explorando cada centímetro do apartamento da morena. Ele entrou no quarto de Elize, tinha muitas coisas, alguns quadros, livros, revistas, fotos, uma câmera fotográfica, cremes de pele, maquiagens, entre outros.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔
Romansa• art credits: @jijiooe (twitter) "Agora que eu experimentei, acho que eu sufocaria, por cada segundo que você não está ao meu lado. Mas agora estou preso no portão da propriedade de Lúcifer. Eu me apaixonei por uma garota que conheci no inferno." E...