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Vários dias haviam se passado após o ocorrido, mas Eric insistiu em fazer uma pequena comemoração com a volta de Elize. Eles estavam morando em outra casa já que a antiga estava sendo reconstruída. Daisuke estava bebendo champanhe ao lado dos outros, todos muito bem vestidos, assim como Elize, que usava um vestido longo de alças, com duas fendas, uma em cada lado das pernas. Ela usava um colar de pérolas e brincos da mesma jóia. A morena conversava animadamente com Callan vendo Jake, Vicente e Rosy brincando juntos.

Stephen estava um pouco distante desde então, ela não sabia o que estava acontecendo, mas não iria se incomodar com isso agora. A porta então foi aberta por Rintarou, ele usava um terno sem gravata e os botões abertos, os cabelos muito bem penteados e cortados, os anéis dos dedos, uma corrente no pescoço e brincos.

– Você deveria recepciona-lo. — Callan disse.

– Ele sabe se virar, Callan. — Elize bebeu todo o líquido de sua taça.

– Onde está a sua aliança? — Callan perguntou.

– Devo ter tirado enquanto tomava banho. — Elize disse simplista.

– Ei, Elize. — Francesco apareceu segurando buquês de flores.

– Olá! Como você está? — Ela o abraçou calorosamente, arrumando os cabelos negros dele.

– Estou bem. Pegue estes são para você. — Ele entregou um deles para ela.

– Oh, muito obrigada! — Ela sorriu e cheirou as tulipas.

– E estes aí? Tá de namorico, Fran? — Cobra apareceu e provocou e o rosto do garoto ficou vermelho.

– Mesmo?! Que alegria, é a Rita? — Elize perguntou entusiasmada.

– O quê!? Não! — Francesco disse rápido.

– Uh, então é! — Cobra riu e Elize tocou o rosto dele.

– Você é como se fosse o meu irmãozinho mais novo, Francesco, pode contar comigo. — Elize sorriu e ele pareceu amolecer.

– Obrigado. — Ele beijou a bochecha dela e saiu.

[...]

Enquanto a festa rolava Rintarou e Elize trocavam olhares o tempo todo. Rosy se aproximou da mesa de doces, próxima a Rintarou. Wade estava sentado junto de Satori e Stephen, eles conversavam bastante, logo depois Elize apareceu ao lado deles e começaram a conversar sobre o passado, ela estava sentada no braço da poltrona de Stephen, que tinha o braço pela cintura dela. Rosy percebeu que Rintarou encarava sua mãe, uma parte dela sentiu ciúmes, e a outra não entendia nada do que estava acontecendo.

Ela olhou para Elize e depois para Rintarou, até que ela tocou a perna dele, fazendo com que ele rapidamente desviasse o olhar para aquela garotinha de grandes orbes castanhas.

– Você é amigo da minha mãe? — A menina perguntou a Suna que pareceu confuso.

– É, acho que sim. — Suna apagou o cigarro só estar perto de Rosy.

– Eu sou a Rosy, muito prazer! — Ela estendeu a mão.

– Eu sou Rintarou. — Ele apertou a mão dela.

– Você está olhando pra ela com esses olhos. — Rintarou arregalou os olhos no mesmo momento.

– O que tem de errado com meus olhos? — Ele a olhava.

– Nada, eu gosto dos seus olhos. Já vi a minha mãe desenhando milhares iguais aos seus. — Ela colocava os docinhos na boca.

– Já viu? — Ele olhou para Elize.

 𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora