Suna acordou aquela manhã em uma cama que ele não conhecia, ele ouviu barulho vindo da cozinha e rapidamente abriu a gaveta, deveria ter uma arma ali. Rintarou caminhou lentamente até a porta, então ele viu uma silhueta feminina, ela conversava e ria, assim que o moreno se aproximou ele viu Elize, ela segurava uma criança adormecida sob seus ombros enquanto ela falava ao telefone com alguém.O coração de Rin bateu forte, ele piscou diversas vezes, esfregou os olhos e ficou parado lá, olhando para ela, com vontade de chorar.
– Bom dia, Rin! — Ela se virou sorrindo.
– Bom dia... — Ele disse baixo.
– Você está bem, amor? Parece exausto. — Elize se aproximou e tocou a testa dele.
– Estou bem... — Suna olhou para a criança que agora tinha os olhos abertos.
– Tem certeza? Nós- — Ela foi interrompida com um abraço apertado dele.
– Eu te amo. — Rintarou disse contra o pescoço dela.
– Eu também te amo, amor. Nós dois amamos, não é, Aki? Você também ama o papai. — Ela sorriu e Suna levantou a cabeça, observando o bebê sorrir para ele.
– Aki... — Suna pegou o menino e o ergueu, vendo o sorriso aumentar e aqueles olhos verdes oliva tão vivos.
Elize sorriu ao ouvir a risada do filho, os olhos de Suna se encheram de lágrimas, ele tremia enquanto via sua família ali. A morena se aproximou dele preocupada, perguntando o que estava errado, ele apenas negou e beijou os lábios dela com certa pressa e necessidade. Após isso ele foi para o banheiro, tudo parecia confuso agora, ele não entendia o que estava acontecendo, era errado, mas ele não queria acordar. Quando ele saiu do banho ele viu as inúmeras fotos nas paredes e cômodas, o casamento dele e de Elize, fotos dela grávida, seus amigos.
A mulher trocava Aki quando ele adentrou o quarto do bebê no corredor, ela parecia ainda mais bonita do que ele jamais havia visto. Elize era o que o mantinha vivo, ele sabia disso, e agora também havia aquela pequena vida entre eles.
– Sei que ontem você ficou chateado com o que Kita disse, mas não se preocupe, eu sei que vamos dar conta. — Elize disse e sorriu.
– Ah, sim! Nós vamos. — Ele concordou sem saber.
– Afinal, outro bebê não vai nos matar. — Elize disse e tocou a barriga.
– Outro bebê...? — A ficha pareceu cair e ele se aproximou da mulher.
– Sim... nós já havíamos falado sobre isso, amor. — Elize sorriu quando sentiu os beijos dele.
– Sinto muito por deixar isso em suas costas, meu bem. — Suna queria chorar de novo.
– Eu sei que sente... Mas, você prometeu ajudar com Aki. — Elize abraçou o pescoço dele.
– E eu vou, com tudo o que você precisar. — Eles se beijaram.
– Aliás, temos que nos apressar, hoje é inauguração do Onigiri's Miya. — Elize rapidamente começou a se despir e correr para o banheiro.
Suna observava as curvas dela, a barriga saliente e os seios um com pouco mais fartos que o comum, ele olhou para Aki que estava sentado na cama pegando seus sapatos que Elize iria colocar nele. Rintarou sorriu pequeno, ele se ajoelhou perto da cama e segurou o pé do bebê e começou a calça-lo, sempre arrancando algumas risadinhas do pequeno que tanto lembrava ele. Os olhos pequenos e os cabelos pretos brilhosos, uma pinta perto dos olhos.
Elize saiu um tempo depois e começou a se vestir, um vestido azul bebê de alcinha que ia até suas coxas, deixando suas pernas amostra. Os brincos com uma pequena pedra verde e a maquiagem não tão forte, nos pés ela usava um scarpin branco.

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𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔
Любовные романы• art credits: @jijiooe (twitter) "Agora que eu experimentei, acho que eu sufocaria, por cada segundo que você não está ao meu lado. Mas agora estou preso no portão da propriedade de Lúcifer. Eu me apaixonei por uma garota que conheci no inferno." E...