A cabeça latejava sem parar, essa era a pior parte, a ressaca no dia seguinte pegou Elize de jeito. A morena estava deitada no sofá do estúdio, e não sabia o motivo de estar lá, achou que estivesse em casa ou na casa do ruivo, mas estava no trabalho.– Finalmente, achei que estivesse morta. — Stephen marchou até Elize tocando a testa da menina.
– O que eu estou fazendo aqui? — Elize queria resposta e o garoto apenas riu.
– Satori disse que estava com pressa e deixou você aqui, pediu pra gente ficar de olho pra você não vomitar no chão. — Stephen respondeu.
– Oh, obrigada por cuidar de mim, Stephe. — Elize se levantou e foi tomar uma água.
Os três estavam sentados juntos, olhando para o teto, a garota ainda estava com aquele vestido apertado mas já havia se livrado dos sapatos, estava descalça e usando o casaco de Wade que havia achado em cima da mesa.
Wade pediu comida para os três enquanto Satori não chegou, os colegas de trabalho comentavam sobre a faculdade e sobre clientes chatos ou sobre as mortes que estavam acontecendo nos últimos dias.
– Ah, antes que eu me esqueça, um tal de Toru Oikawa ligou aqui umas cinco vezes perguntando por você. — Wade disse enquanto saboreava seu hambúrguer.
– E o que ele queria? — Stephen perguntou antes de Elize.
– Disse que você prometeu ir até a casa dele fazer uma tatuagem. — Wade disse e olhou para Stephen.
– Mas eu não faço esse tipo de trabalho. — Elize disse mexendo os hashis.
– Eu sei, eu disse isso a ele, mas ele disse que você prometeu já que o amigo dele estava machucado e queria muito fazer essa tatuagem. — Wade gesticulava vez ou outra.
Flashes de memória vieram na cabeça de Elize e ela massageou as têmporas com força e soltou um "tsc" baixo e voltou a comer, ela realmente havia prometido isso ao homem de cabelos castanhos e estava extremamente arrependida por isso.
Assim que acabou ela jogou fora a caixinha e pegou o celular que Stephen havia colocado para carregar. Disse que precisava ir para casa, mas não lembrava quando tinha que ir até Oikawa.
– Vamos lá, Eli-chan, eu prometo que nunca mais te peço pra vir se você tatuar o Iwa-chan. — Oikawa disse e segurou as mãos da garota.
– Já disse que não. O seu Iwa-chan pode ir até o estúdio quando estiver melhor, ele não vai morrer se esperar um pouquinho. — Elize cuspiu as palavras.
– Deixe de ser maldosa, Iwa-chan vai ficar um bom tempo em repouso e ele quer fazer logo. Eu até posso mandar alguém te buscar se quiser. — Oikawa disse mais sério.
– Ah... tudo bem, Toru, mas não mande ninguém me buscar, eu vou sozinha. — Elize cedeu.
Estava pensando o que é que tinha na cabeça, sabia que onde Oikawa ficava era perigoso, uma galera da pesada andava por lá, se arrependeu por ter recusado a proposta de alguém buscá-la.
Assim que chegou em casa tomou um bom banho e se jogou na cama apenas de lingerie e ligou o ar condicionado, o sono bateu com força e ela logo Elize estava dormindo calmamente.
Mas infelizmente acordou com o celular vibrando sem parar, bateu a mão na mesinha e viu algumas ligações de Tendou, essa última era dele, o celular tocou de novo e ela atendeu.
– Oi. — A voz rouca de Elize soou.
– Onde você está? — Satori disse preocupado.
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𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔
Roman d'amour• art credits: @jijiooe (twitter) "Agora que eu experimentei, acho que eu sufocaria, por cada segundo que você não está ao meu lado. Mas agora estou preso no portão da propriedade de Lúcifer. Eu me apaixonei por uma garota que conheci no inferno." E...