• aviso: abuso sexual; violência extrema; uso excessivo de álcool e drogas.
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Elize abriu os olhos, mas estava tudo escuro, ela não enxergava nada, apenas ouvia os passarinhos cantando e uma música clássica que tocava de um modo abafado, ela conhecia a música mas no momento isso era a última coisa que precisava pensar. Puxou os braços mas estavam presos, começou a se rebater até ouvir a porta abrir.
O coração da morena estava batendo forte, como um tambor entre as costelas dela, a última coisa que se lembrava era de ter se despedido de Suna e logo após a porta ser aberta por um homem que rapidamente se aproximou e colocou um pano em seu rosto.
– Já acordou, bela adormecida? — A voz saiu bem perto do seu ouvido.
– Será que ela morreu? — Um outro disse.
– Claro que não, idiota! — Então ele retirou o pano que cobria seu rosto.
A claridade fez com o que ela rapidamente fechasse os olhos, mas logo os abrisse novamente, ela encontrou três caras encapuzados, eles a olhavam como se fosse algum tipo de alienígena e ela retribuía os olhares.
– Ela é bem bonita, que pena. — Um lamentou.
– Então, boneca... você vai nos dar o que queremos ou teremos que apelar? — O cara que estava abaixado ao lado dela disse.
– Eu nem sei o que você quer, cara. Eu não tenho dinheiro, falou? Vocês pegaram a garota errada. — Elize se manifestou e a música ficou mais alta.
– Relaxa, não é dinheiro que queremos. Sete, traz a foto. — Ele pediu e logo o cara que estava atrás entregou.
– O que é isso? — Elize torceu o rosto.
– Você conhece este homem? — Ele estendeu a foto para que a garota pudesse ver.
– Nunca vi na minha vida, eu tô falando, cara! Você pegou a garota errada! — Elize se contorceu.
– Elize, escuta... é bom você colaborar, entendeu? Eu tenho um jantar com uma super modelo gostosa hoje e não quero me atrasar. — Ele segurou o rosto dela com força.
Rapidamente um outro cara se aproximou e puxou o homen que segurava o rosto de Elize, deixando assim as marcas dos dedos dele no rosto dela. O tal "Sete" olhou para o companheiro com uma cara nada boa.
– O chefe disse que não é pra ninguém tocar nela, se essa garota tiver um arranhão sequer você sabe o que ele vai fazer?! — O cara gesticulou.
– Que se foda! Por que temos que ficar aqui? Ela disse que não conhece o Eric, então por que o chefe quer ela? — Ele gritou.
Elize olhava para os dois sem entender nada, foi quando passos foram ouvidos, assim como a música agora ficando mais e mais perto. Assim que a porta foi aberta ela mostrou um homem alto, ele tinha a cabelo penteado para o lado, cheio de gel, estava com um lindo terno cinza, seus dedos anéis de ouro e um relógio que provavelmente era do valor do apartamento de Elize.
Ele fechou os olhos enquanto a música tocava, ouvindo ela com cuidado, como se estivesse apreciando, o coração de Elize batia forte.
– Você gosta de Mozart? Oh, esta é uma bela canção, Lacrimosa me deixa emotivo! — Ele disse.
– Chefe, ela disse que nunca o viu. — Um deles disse.
– Oh, sério?! Vamos, Elize, faça uma forcinha, ok? Se você não se importar eu irei repetir a música novamente. — Ele se aproximou do rádio que estava em sua mão e repetiu.

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𝐓𝐖𝐎 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐒 ─ 𝐒𝐔𝐍𝐀 𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀𝐑𝐎𝐔
عاطفية• art credits: @jijiooe (twitter) "Agora que eu experimentei, acho que eu sufocaria, por cada segundo que você não está ao meu lado. Mas agora estou preso no portão da propriedade de Lúcifer. Eu me apaixonei por uma garota que conheci no inferno." E...